[Sem título] - Banco de redações

A língua portuguesa é uma língua viva, ou seja, sofre constantes transformações no decorrer de sua história, ela é originária do latim vulgar conectado à língua galega que posteriormente tornou-se o galego-português, e com a chegada dos portugueses ao Brasil teve novamente uma outra transformação linguística com a somatória da linguagem guarani dos índios, portuguesa e dos escravos advindos da África. Nessa perspectiva, é perceptível que a imposição radicalizada da linguagem que se refere-se às pessoas não-binárias é contrária à evolução espontânea histórica e cultural da língua portuguesa, porque, apesar de ser um procedimento inclusivo, a sua implementação de imediato abalará toda a estrutura linguística. Sendo assim, é imperioso ressaltar fatores que contribuem para a problemática, sendo a língua portuguesa imposta erroneamente como preconceituosa e sua implementação (Muito bem. Formulou a tese), que afetará consequentemente a acessibilidade de pessoas com deficiência que no momento presente, (Sem vírgula) ainda sofrem com limitações linguísticas. (Delimite as discussões iniciais)

De início, cumpre informar que a língua portuguesa é uma ciência, e portanto, deve ser respeitada. Nesse aspecto, a linguagem neutra é uma questão ideológica e política, que não possui nenhum embasamento linguístico, muito menos científico o que gera conflito no que diz respeito à sua realização motivada pela inclusão. Segundo o Ministério da Educação da França, o pronome neutro não é apenas contraproducente ao movimento que visa a combater eventuais discriminações sexistas, mas também prejudicial à prática e à inteligibilidade da língua francesa. Dessa forma, depreende-se que a linguagem não deve ser imposta como preconceituosa, muito menos exclusiva., (Uso inadequado da pontuação) pois o problema não está na língua portuguesa, mas no mau-caratismo de um certo grupo de pessoas. (Reestruture e explore as discussões com mais produtividade)

(Boa estratégia coesiva) Além disso, a tentativa do processo inclusão das pessoas não-binárias, na verdade (Vírgula) é uma falsa inclusão, pois estará na verdade excluindo o restante. Isso porque, (Sem vírgula) a efetivação do pronome neutro prejudicará os indivíduos que já possuem dificuldade em adaptar-se à língua portuguesa, tendo em vista que beneficiará apenas uma minoria, lesando ainda mais as pessoas que já sofrem limitações por conta de uma determinada deficiência. Nesse sentido, a exemplo de uma pessoa que necessite de tecnologia assistiva, como softwares de leitura de texto e tela, não se beneficiaria do “x”, ou ''@'',de uma palavra trocada (Melhore a construção dessa ideia). Isso porque esses programas muitas vezes não conseguem reconhecer o que está escrito, dificultando sua realização. Logo, a imposição radical da linguagem neutra prejudicará todo corpo social, resultando nas adversidades para a sua inclusão social.

(Boa estratégia coesiva) Conclui-se, pelo exposto (Vírgula) que medidas precisam ser tomadas para mitigar a problemática. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação - órgão responsável por todo sistema educacional brasileiro - , por meio de campanhas de conscientização sobre as consequências que a sociedade pode sofrer com implementação radicalizada da linguagem neutra e, também, conscientizar que a linguagem em si não é discriminatória, mas sim as pessoas que a utilizam. Ademais, cabe às Organização não governamental (ONGs) LGBTQI+ garantir sua representatividade e tornar esta transformação linguística natural e orgânica. Somente assim, será possível transformar o Brasil em um país mais inclusivo acerca da linguagem neutra. ​​​​​​​(Muito bem. Apresentou todos os elementos da proposta de intervenção)