A série norte-americana "Atypical", lançada em 2017, conta a história de Sam Gardner, um rapaz diagnosticado com Transtorno do Espectro do Autismo Autista (TEA), e mostra as dificuldades trazidas por essa condição. Todavia, mesmo tratando-se de uma ficção, o seriado representa a triste realidade da exclusão social que muitos autistas enfrentam no cotidiano. Dentre os fatores que contribuem para isso, destacam-se: a desinformação da população e a falta de profissionais da educação com qualificação adequada. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese(
(Boa estratégia coesiva) Em uma primeira análise, é fundamental apontar que a desinformação é um dos impulsionadores da exclusão dos portadores de TEA. Isso porque muitas pessoas não têm acesso à informação, seja esta pela falta de representatividade nos meios midiáticos ou pela ignorância do ser humano. Desse modo, acabam não tendo um conhecimento mais detalhado sobre o assunto e por tendência a rejeitar aquilo que desconhecem, faz com que excluam ou tratem com indiferença quem possui o transtorno. (Melhore a abordagem dessa discussão)
(Boa estratégia coesiva) Ademais, cabe ressaltar que crianças e adolescentes autistas, dentro e fora das escolas, necessitam de atenção diferenciada. Nesse sentido, se as escolas não possuem profissionais qualificados, não haverá inclusão, pois os alunos com TEA não serão compreendidos, dificultando o processo de autonomia e aprendizado. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que tais cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis (como educação acessível a todos) para a manutenção da igualdade entre os membros da sociedade, o que expõe os autistas a uma condição de maior exclusão e desrespeito.
(Boa estratégia coesiva) Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O governo federal, por meio da mídia, deve criar campanhas que visem informar e conscientizar a população brasileira sobre o Transtorno do Espectro do Autismo Autista, a fim de minimizar a desinformação e o preconceito existente. Paralelamente, o Ministério da Educação (MEC) deve desenvolver métodos que qualifiquem os profissionais da educação, por meio de palestras e orientações, a fim de saberem proceder corretamente com os alunos portadores. Espera-se, com essas medidas, a inclusão de autistas no âmbito social. (A proposta de intervenção está incompleta)
Comentários do corretor
As discussões precisam ser delimitadas e exploradas com mais produtividade. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 840 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |