Exclusão social dos autistas: um desafio a ser superado - Banco de redações

O filme norte-americano "Temple Grandin" aborda a vida de Temple Grandin, uma jovem que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e que precisa lidar, diariamente, com o preconceito social e com a falta de inclusão escolar. Fora da ficção, muitos indivíduos que possuem distúrbio neurológico dessa ordem também enfrentam obstáculos que impedem a sua inserção social. Nessa temática, a mentalidade retrógrada da população, motivada pelo preconceito, e a falta de preparação pedagógica são os principais desafios para a inclusão de indivíduos como Temple Grandin e muitos outros. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese) 

(Boa estratégia coesiva) Inicialmente, é importante citar a obra "Estigma", do filósofo Erving Goffman, na qual ele afirma que os indivíduos tendem a se distanciar e a evitar, ao máximo, o contato com pessoas que são diferentes do que é denominado "normal". Esse pensamento desenvolvido por Goffman explica o preconceito destinado às pessoas autistas, por exemplo. Isso porque a maioria das pessoas se mostra impaciente e desconfortável com a presença desses indivíduos, haja vista que eles têm pouca interação social, geralmente uma das principais características de quem possui TEA. (Melhore a apresentação da discussão)
  

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Ademais, a falta de preparação pedagógica intensifica, ainda mais, a exclusão do grupo de pessoas autistas. A esse respeito, pode-se mencionar a Política Nacional de Proteção dos Direitos das Pessoas com TEA, instituído em 2012 pela lei 12764, que garante acesso à educação com adaptações cabíveis que contemplem suas necessidades. Ocorre que essa política é negligenciada, uma vez que o atual sistema educacional brasileiro é despreparado, já que possui uma educação "plural", ou seja, que atende apenas os indivíduos que não possuem nenhum distúrbio mental, impossibilitando, assim, que alunos que tenham algum tipo de atraso no desenvolvimento da aprendizagem, a exemplo de grande parte dos autistas, consigam aprender os conteúdos propostos. É fulcral, desse modo, que os professores sejam mais preparados para que possam atender as necessidades de pessoas com dificuldades  semelhantes as de Grandin, por exemplo. (Delimite e explore as discussões com mais produtividade)
  

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, é essencial que o Ministério da Educação, por meio da mídia- em especial os meios de comunicação​​​​​​​ (Fica redundante), a exemplo do rádio e da televisão, dado que têm maior abrangência social-, elabore campanhas informativas acerca do Transtorno do Espectro Autista. Isso será feito com o objetivo de desconstruir a mentalidade preconceituosa e ultrapassada da sociedade brasileira. Além disso, o mesmo agente deve investir na preparação dos professores para que eles consigam desenvolver técnicas de ensino de acordo com a necessidade de cada aluno, atendendo, assim, ao que é proposto na lei 12764.