Autismo: entraves socioestruturais em seu processo de inclusão - Banco de redações

O autismo, atualmente denominado de Transtorno do Espectro Autista (TEA), foi descoberto na década de 1940, sendo na época considerado um tipo de síndrome. Desde então, com a realização de vários estudos, o autismo vem sendo caracterizado com uma condição psicomental que compromete a vida nomal de uma pessoa. Nesse parâmetro, segundo dados coletados em 2016 pelo Centro de preservação de doenças dos Estados Unidos, uma em cada 54 crianças de 8 anos tem autismo. Essa realidade, especialmente no Brasil (Vírgula) tem suscitado várias preocupações (Vírgula) dentre elas o desafio de garantir a inclusão dos auitistas em uma sociedade imbuída de barreiras socioestruturais. (Melhore a contextualização do tema)

(Boa estratégia coesiva) Em primeiro lugar, observa-se no aspecto social que o desconhecimento sobre o autismo tende a estigmatizar os sujeitos que apresentam esse transtorno. Culturalmente, a maioria das pessoas associa o TEA a doenças neurológicas graves. Tal concepção pode condicionar o isolamento desse indivíduo, pois parte-se parte do pressuposto que essa suposta gravidade os incapacita de socializarem com os demais. No entanto, pesquisas têm mostrado que o autismo apresenta vários níveis de intensidade que podem se manifestar ora no âmbito da linguagem da criança, ora no aspecto comportamental, não sendo necessariamente uma condição que a torne insociavel. Logo, a ausência de conhecimento sobre as peculiaridades do TEA pode dificultar a sua inclusão nos diversos espaços sociais. (Delimite as discussões apresentadas) 

(Boa estratégia coesiva) Ademais, deve-se considerar o fator estrutural envolvido no mecanismo de inserção do autista na comunidade, pois a sua inadequação ou mesmo inexistência pode prejudicar esse processo de inclusão. Essa questão vem sendo observada, principalmente na esfera educacional em que várias dificuldades são encontradas, como as levantadas pelo estudo realizado, em 2018, por pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (Vírgula) com 19 professoras da rede municipal de Pelotas (Vírgula) que apontaram a falta de conhecimento de meios pedagógicos adequados para promover a aprendizagem desses alunos, bem como a forma apropriada de avaliá-los no decorrer do processo educacional. (Reestruture a discussão apresentada)

(Boa estratégia coesiva) Sendo assim, faz-se necessário ações que combatam essas barreiras impostas à inclusão dos autistas. Para tanto, o Ministério da educação deve desenvolver uma parceria com o Ministério da saúde e com as universidades públicas para criarem um programa de formação que oriente e auxiliem os professores quanto a forma de incluir esses alunos na sala de aula, preservando-lhes o seu direito à educação e uma rede de socialização para interagirem com outros sujeitos. Paralelamente, o Ministério da saúde deve realizar uma campanha de divulgação maciva  massiva sobre autismo com o objetivo de levar conhecimento para a população e, assim, sensibilizá-la em relação ao respeito e aceitação desses indivíduos em seu meio. (A proposta de intervenção está incompleta)