No livro “Dezessete Mil Sentidos para Benjamin Park”, escrito por Gabrielle Mariano, é apresentado o personagem Benjamin, um garoto autista — portador da Síndrome de Asperger — que, por muitos momentos da trama, sofre pelo preconceito das pessoas sobre sua condição. O artigo 205 da Constituição federal define a educação como um direito para todos. Porém, para as pessoas que convivem com o autismo, a situação é diferente devido à ignorância da sociedade e as suas diferentes necessidades de ensino. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)
(Boa estratégia coesiva) Em primeira análise, destaca-se a falta de conhecimento acerca do TEA (Transtorno do Espectro Autista). Geralmente, dependendo do grau de autismo e de suas peculiaridades, crianças com TEA são definidas como “sem educação e limites”; o preconceito faz com que os pais prefiram manter os filhos em casa, longe do convívio social com outras crianças “normais”. O desenvolvimento social, então, é afetado pela ignorância e pela falta de empatia. (Explore mais a discussão)
(Reveja a estratégia coesiva) Desse modo, se torna torna-se evidente a maneira como o ensino se porta com relação ao TEA. Por mais que o número de crianças na rede regular de ensino tenha aumentado (Apresente dados) — o que é algo bom —, ainda há a falta de profissionais capacitados na área, já que os alunos com o espectro necessitam de diferentes condutas de aprendizagem — de acordo com as peculiaridades do transtorno —, para que esta seja efetiva; muitas vezes, os alunos com TEA se sentem perdidos na abordagem regular de ensino. A inclusão destas pessoas em salas de aula normais deve ser complexa devido às necessidades especiais.
(Boa estratégia coesiva) Por fim, conclui-se que o Ministério da Educação, em conjunto ao governo federal, devem criar campanhas de conscientização e inclusão sobre o Transtorno do Espectro Autista, a fim de diminuir as ondas de ignorância (Muito bem. Apresentou agente, ação e finalidade). Além disso (Vírgul) os professores devem ser treinados com frequência e se mostrarem dispostos a ampliar os métodos de abordagem, podendo, dessa maneira, atender as diferentes necessidades; e os pais, por sua vez, devem auxiliar os educadores e acompanhar o desenvolvimento dos filhos, criando uma relação de confiança entre a escola e a família. (A proposta de intervenção está incompleta)
Comentários do corretor
As discussões são pertinentes, no entanto precisam ser mais exploradas. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 120 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 840 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |