A Constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê (Vírgula) em seu artigo 5º, o direito à igualdade como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a inclusão dos portadores de autismo,dificultando,desse modo,a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem seu quadro.
(Boa estratégia coesiva) Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater os desafios da inclusão dos portadores da síndrome. Nesse sentido,o campo social ainda aufere poucos investimentos para uma inclusão sólida. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre a sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a igualdade, o que infelizmente evidente no país. (Explore mais a discussão)
(Boa estratégia coesiva) Ademais,é fundamental apontar o preconceito da sociedade como impulsionador da dificuldade da inclusão de autistas no Brasil. Segundo Mantoan (2003),“Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças”. Diante de tal exposto,nota-se que a inclusão também deve acontecer através da mudança de mentalidade dos indivíduos. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar. (Reestruture)
(Boa estratégia coesiva) Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que os órgãos públicos, por intermédio de leis e campanhas publicitárias, atuem na quebra de barreiras que dificultam a inclusão – como a discriminação,preconceito e a ausência na variedade de leis inclusivas (Muito bem. Apresentou o detalhamento da ação)– a fim de promover a dissolução da problemática. Assim, tornar-se-á possível a construção de uma sociedade permeada pela efetivação dos elementos elencados na Magna Carta.
Comentários do corretor
As discussões precisam ser mais exploradas ao longo do desenvolvimento. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 880 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |