Aprender com estrelas - Banco de redações

A vida de quem convive com deficiência (Vírgula) e precisa enfrentar o sistema educacional (Vírgula) ganhou representação no filme "Como Estrelas na Terra". Na obra indiana, o protagonista, uma criança com dificuldades de aprendizagem, precisa superar o bullying, as críticas e o sentimento de impotência para conviver na escola. Na realidade brasileira, a conjuntura da educação ainda convive com problemas que impedem uma inclusão efetiva, principalmente de quem possui o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que demanda uma análise crítica das consequências dessa exclusão. (Formule a tese)

(Boa estratégia coesiva) Em primeira análise, vale ressaltar que recentemente houve uma readaptação na visão do Estado para lidar com a educação inclusiva. De acordo com a nova Política Nacional de Educação Especial (PNEE), crianças e adolescentes com alguma deficiência poderão se matricular em "escolas especiais", diferente dos estudantes que não possuem diagnósticos. Conforme a professora de Psicologia Escolar da USP (Desenvolva a sigla), Karina Soledad, essa medida representa um retrocesso, uma vez que segrega os indivíduos em função de suas condições psicológicas. Caso a medida vigore, as escolas regulares se tornarão lugar para reforçar sentimentos de exclusão, impossibilitando que autistas e não-autistas possam trocar conhecimentos de mundo e coexistir cada qual com suas especificidades. (Delimite e explore com mais produtividade)

(Boa estratégia coesiva) Além disso, os sujeitos acometidos pelo TEA ainda precisam conviver com estigmatizações. Segundo o psicólogo Jean Piaget, as crianças em processo de escolarização possuem papel ativo na construção do conhecimento. Assim sendo, independente das especificidades que cada um carrega, torna-se possível aprender. No entanto, muitos sujeitos que possuem tal transtorno não são vistos com seu devido valor: seja pela falta de capacitação dos profissionais escolares para atender as demandas, seja pelo preconceito ainda marcante, que por vezes, (Sem vírgula) reduz seus potenciais criativos, comunicativos e sociais. Essa infeliz realidade é retratada no livro infantil "O Menino que tinha Medo", de Andrea Viviana, cuja história se baseia na experiência de exclusão proveniente do estigma associado ao autismo. (Delimite e explore a discussão com mais produtividade)

(Boa estratégia coesiva) Diante do exposto, fica evidente que a inclusão de autistas está distante de se tornar uma realidade concreta para a educação nacional. Portanto, com o ímpeto de mitigar esse desafio, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com especialistas e pais responsáveis, (Muito bem. Apresentou o agente) reavaliar a pertinência da PNEE através de audiências públicas (Muito bem. Apresentou a ação), a fim de fomentar discussão ampla sobre o tema e atender as mais diversas necessidades educacionais (Muito bem. Apresentou a finalidade). Ademais, é de responsabilidade das escolas (Muito bem. Apresentou outro agente) efetivar seu dever social de incluir as diferenças, (Muito bem. Apresentou a ação) por meio de estratégias pedagógicas que permitam todos aprenderem juntos (Muito bem. Apresentou o meio), reduzindo, consequentemente, o quadro de evasão escolar proeminente dessa população. Assim, a mensagem do filme indiano evidenciará a importância de aprender com as estrelas da terra. (A proposta de intervenção está incompleta)