Definido pela Wikipédia como “o ato humano de se prevalecer de cargos para fazer valer vontades particulares”, o abuso de autoridade é um mal que, infelizmente, está presente no Brasil. Pessoas classificam as demais como inferiores e pensam, dessa forma, que podem as tratar de forma rude ou grosseira, por exemplo. Percebe-se, assim, um óbice na sociedade brasileira, causado tanto pelo conhecimento aliado à ignorância, quanto pela ausência de punição adequada. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)
(Boa estratégia coesiva) Primeiramente, é importante salientar que casos de abuso de autoridade ocorrem através de um indivíduo cujo ocupa um cargo importante. Por certo, esse cargo só foi alcançado após muito estudo (Melhore a apresentação dessa ideia). Sócrates, filósofo da antiguidade, disse: “No mundo existe apenas um mal: a ignorância; e um bem: o conhecimento”. Entretanto, ter conhecimento para agir com ignorância torna o indivíduo ainda mais perverso — sendo, portanto, a causa do impasse — como no caso do desembargador Eduardo Almeida Prado de Siqueira, cujo humilhou o guarda civil que o aplicava uma multa por infringir uma lei. (Discussão pertinente, no entanto pouco explorada)
(Boa estratégia coesiva) Ademais, a ausência de punição adequada faz o óbice permanecer. No tocante ao caso do desembargador supracitado, esse foi punido com o afastamento. Todavia, continuou recebendo seu salário, superior a R$ 35.000, fato que, certamente, não passa a impressão de punição (Melhore a construção dessa ideia). Destarte, outras autoridades verão as consequências sofridas por ele e não temerão as que podem sofrer. (Abordagem limitada do tema)
(Boa estratégia coesiva) Em suma, o abuso de autoridade no Brasil é um problema, cujo tem de ser reduzido. A instituição responsável por determinada autoridade — como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no caso do desembargador — (Boa. Apresentou o agente) deve penalizar indivíduos que realizarem abuso de autoridade, (Sem vírgula) através de um afastamento com remuneração reduzida ou demissão, a depender da intensidade do caso, com o fito de mostrar as devidas consequências de realizar tal ato, desse modo minorando o número de ocorrências. Sendo assim, o ato humano de se prevalecer de cargos para fazer valer vontades particulares seria atenuado no Brasil. (A proposta de intervenção precisa estar mais detalhada)
Comentários do corretor
Apresentou boas discussões, no entanto foram pouco exploradas. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 150 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 850 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |