Cadê a humanidade que estava aqui? - Banco de redações

O avanço da internet, e mais especificamente das redes sociais, escancara um terrível mal que tem corroído a democracia mundo afora: o ódio humano exacerbado que provém de desigualdades alarmantes sob diversas ordens – política, social, econômica etc. Afinal, até quando a humanidade suportará essa forma radical de pensar, ver e viver a vida? (Reformule as discussões iniciais. Elabore a tese)

Tornou-se indiscutível que a profusão de discursos de ódio na internet, sobretudo contra minorias étnicas, sexuais e religiosas, (Sem vírgula) e, de maneira geral, avesso aos direitos humanos, é um perigo ao sistema Democrático de Direito. Tal massa constitui um público que é, em si, ignorante quanto à própria história, desinformada, portanto, da evolução das leis, normas e regras de convivência – como, a exemplo, da própria noção universal de direitos humanos. Há, no bojo de tais discursos, uma alarmante desigualdade de diversas ordens, a qual se manifesta em posturas radicais e odiosas em relação a si mesmo, a sua história e a seu semelhante. No tocante à questão, estudos recentes indicam que cerca de 1% da população detém renda maior que 99% do restante do mundo. A reação a esta brutal estatística vem sob radicalismos múltiplos, manifestando-se no discurso político em negar o outro, (Sem vírgula) e, por consequente, a si mesmo, como ser humano detendo de direitos. (Reestruture e delimite os argumentos)

Isso explica, em partes, a tese do pesquisador e autor inglês Jamie Bartlett de que os “grupos radicais chegaram antes à internet por estarem fora dos jornais e do mainstream”. Excluídos da sociedade, (Sem vírgula) encontram formas outras de expressar o descontentamento com a situação desigual de suas vidas através dos discursos de ódio. Nesse sentido, há de se observar ainda a profusão de notícias a que diversas pessoas mundo afora veem todos os dias. Para o autor, (Sem vírgula)  “estar envolvido em tanta informação assim é mais preocupante que as próprias notícias falsas”, haja vista que tais informações circulam em “bolhas”; em círculos de pensamento único, em que indivíduos já excluídos se isolam mais e criam espaços próprios capazes de, conjuntamente, negar ou dissimular fatos. Na dúvida, outros tantos preferem se guiar pelo sentimento, do que lhes parece melhor ser verídico ou não. A isto, alguns pesquisadores deram o nome de “pós-verdade”. (Reestruture as discussões. Delimite os argumentos)

Dessa forma, é premente uma resposta conjunta de toda comunidade internacional no entendimento de tais questões (Vírgula) bem como em ações, globais e também conjuntas, contra discursos do tipo, a começar pelo combate à desigualdade socioeconômica que tem brutalizado a humanidade de muitos, investindo, para tanto, na correta distribuição de riqueza e na adoção de políticas educacionais que preparem os diferentes sujeitos para vida num mundo cada vez mais diverso em opiniões e possibilidades -- de pensar, ver e viver a vida em comunidade. (Reformule a proposta de intervenção)