Ódio não! - Banco de redações

Infelizmente, o desrespeito ao diferente sempre esteve presente na sociedade. Isso é corroborado pela obra naturalista “O Cortiço”, de Aluísio Azevedo: o livro expõe a segregação social e os preconceitos enraizados no povo brasileiro do século XIX. Porém, estes não foram superados e seguiram assombrando o país, ganhando novas proporções com a popularização da internet, transformando-se nos discursos de ódio disseminados através das redes sociais. Dessa forma, faz-se necessário combater esse grave problema nacional. (Ótimo parágrafo de introdução)

Em primeira análise, pode-se fazer um paralelo entre a teoria naturalista e a persistência da intolerância. Conforme disse o filósofo Immanuel Kant, (Dois pontos_ “o homem é aquilo que a educação faz dele” (Melhore a relação de sentido com o outro período). Esse pensamento é consoante a uma parte do naturalismo, que defende que o indivíduo é moldado pelo meio (Reestruture essa discussão). Assim, os preconceitos são passados entre gerações, fazendo com que parte significativa da população ainda aja de forma tão retrógrada. Portanto, esse ciclo de perpetuação precisa ser quebrado para que tal problema seja superado.

Além disso, a popularização da internet e das redes sociais permitiu que os discursos de ódio fossem propagados no anonimato e atingissem mais pessoas. Geralmente partem de perfis falsos, ganhando ampla repercussão quando se dirigem a famosos. Todavia, esse é um problema comum que atinge boa parte da população, principalmente negros, mulheres e homossexuais, entre outras minorias. Ademais, muitas vezes os casos não são nem mesmo investigados, formando um quadro gravíssimo de desrespeito aos direitos humanos, declarados pela Organização das Nações Unidas (Vírgula) em 1948. (Ideias pertinentes, porém precisam estar mais articuladas)

Destarte, é preciso agir contra essa problemática. Com esse fito, a mídia deve reforçar o respeito à diversidade, envolvendo essa temática em suas produções televisivas, de modo a formar novas gerações mais conscientes quanto a isso. Complementarmente, cabe ao Ministério da Justiça criar delegacias especializadas em crimes virtuais, contando com equipe especializada e capacitada para descobrir a origem dos discursos de ódio. Consequentemente, a investigação e a punição aos responsáveis serão mais eficientes. Dessa maneira, o Brasil poderá superar a intolerância e deixar o panorama de “O Cortiço” restrito ao passado. (Articule mais a proposta de intervenção)