A Revolução do Ódio - Banco de redações

Os séculos XX e XXI possibilitaram enormes avanços para a democracia de informações, contando com a Revolução Digital e com a globalização. Seria lógico, portanto, que as pessoas ganhassem maior senso crítico e se tornassem mais politizadas devido ao crescente contato com outras ideologias, culturas e religiões. Não obstante, a Internet, uma das maiores criações da humanidade, se mostra cada vez mais infestada de discursos de ódio, principalmente nas redes sociais, fomentando problemas individuais e coletivos na sociedade brasileira.

Primeiramente, vale salientar a relação entre discursos de ódio no meio virtual e o cyberbullying. Redes sociais como o Facebook, Whatsapp e até de jogos, no caso da Steam, são palcos de ataques a indivíduos por conta de seu gênero, etnia, crença ou outros atributos pessoais. O grande número desses crimes, chamados de cyberbullying, pode ser explicado pelo anonimato possibilitado pelas redes citadas, pela falta de consciência a respeito das consequências de tais atos e, obviamente, pela falta de fiscalização eficiente. (Abordagem superficial do tema. Reestruture as discussões)

Em segundo lugar, há a conexão entre as notícias falsas ou fake news e o ódio direcionado a certos grupos. Por volta da década de 1980, muitos indivíduos acreditavam que os homossexuais eram a causa da disseminação do HIV, e grupos conservadores usavam essa falsidade para justificar a homofobia. Recentemente, várias figuras políticas inocentes foram acusadas de crimes eleitorais e houve polarização na política. Vale citar também o incidente com o Charlie Hebdo, na França, que prova que as fake news possibilitam a manipulação de grupos e incitam o ódio, além de serem muito utilizadas nas redes sociais. (Observe que não há progressão de sentido. Reestruture as discussões)

Os problemas supracitados fazem da necessidade de ação contra o ódio nas redes sociais algo óbvio, sendo que vários agentes podem participar dessa ação. Como forma de combate ao cyberbullying, os responsáveis pelas redes sociais devem ajudar seus usuários a criarem empatia por meio de pequenos textos, imagens e outras formas de mídia cujos conteúdos demonstrem o sofrimento das vítimas dos discursos de ódio, além de procurarem enfatizar as consequências para os autores do crime em questão, sendo que o Estado deve aprimorar e enrijecer as punições para os discursos de ódio nas redes. Ademais, é fundamental que os veículos midiáticos mais populares exponham, ao menos uma vez por semana, as fake news mais divulgadas na Internet, conscientizando, assim, a população a respeito do que é verdade ou não e diminuindo o impacto nas notícias falsas na propagação de ódio nas redes sociais. Essas medidas farão com que o Brasil se torne cenário de uma Revolução Digital menos odiosa e mais humana. (Reestruture a proposta de interveção)