Rastro de ódio - Banco de redações

A Segunda Guerra Mundial teve seu início marcado por discursos de ódio contra outras etnias, raças, religiões e orientação sexual. Quase oitenta anos após o fim da guerra (Vírgula) mensagens como as proferidas por Adolf Hitler ainda persistem na sociedade, sendo não só disseminada pelas redes sociais que abrange um número muito maior de pessoas (Vírgula) como também deixa um rastro de ódio e destruição fora dela.

Inicialmente, pode-se destacar que o advento das redes sociais permitiu que pessoas se relacionassem com um número maior de indivíduos e das mais variadas formas, porém também propiciou que por meio delas pudessem se disseminar mensagens de repúdio contra diversos grupos da sociedade de forma mais abrangente, espalhando o ódio. De acordo com o portal de noticias G1 (Vírgula) em 2018 a polícia de Goiás investigava uma usuária do Facebook que havia postado em sua página mensagens pregando a intolerância e incitando a morte de homossexuais (Vírgula) afirmando que “Gay bom é gay morto”. É, portanto, inaceitável que em pleno século XXI ainda não se consiga conviver com as diversidades e se desrespeite os direitos de cada indivíduo. (Discussões pertinentes, no entanto precisam ser delimitadas e reestruturadas)

Somado a isso, o ódio iniciado nas redes acaba sendo exteriorizado (Vírgula) deixando um rastro de horror fora do ambiente “on-line”, pois incita indivíduos radicais a tomarem medidas, (Sem vírgula) que culminam na agressão verbal, física e até morte dos alvos desse ódio. Durante a Segunda Guerra Mundial (Vírgula) para dispersar sua mensagem sobre a superioridade da raça ariana (Vírgula) o Chanceler alemão Adolf Hitler reuniu multidões em praça pública, quase um século após seu discurso, o australiano Brenton Tarrant abrir fogo contra fiéis de duas mesquitas na Nova Zelândia filmou o feito e compartilhou nas redes sociais para também semear sua aversão à diversidade (Problemas na construção de sentido. Reestruture). É inaceitável o fato de que a internet venha sendo utilizada como veículo para pregar o ódio, a violência e a intolerância, sem que sejam tomadas medidas a respeito. (Delimite as discussões)

Dessa forma, o uso das redes sociais para disseminar discursos de ódio contra etnias, credo, orientação sexual, raças ou ideologia política, comprova a urgência de medidas por parte do governo federal e da sociedade como um todo. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação, em parceria com empresas de tecnologia, deve fiscalizar o uso das redes sociais para propagação de mensagens de ódio, com capacitação profissional na identificação de possível incitação e apologia à violência, além da conscientização da população jovem para o uso das redes sociais e da punição para quem dissemina, compartilha ou incita ódio e violência na internet. Espera-se, com isso, promover o uso consciente das redes sociais pela população e a coibir a propagação de manifestações de ódios nas redes de comunicação.