Educar para diversidade - Banco de redações

A globalização propiciou a interligação (Reestruture) das pessoas de todas as partes do globo, (Sem vírgula) com o intuito de impulsionar as relações no âmbito cultural, econômico, social e político. De forma análoga, o espaço virtual se constitui em um ambiente articulado, diverso e plural, em que os indivíduos que ali se encontram nem sempre compartilham dos mesmos ideais. Nesse cenário, o discurso de ódio tem alcançado proporções alarmantes, (Sem vírgula) devido a disseminação instantânea das incitações na rede, além da impunidade e o anonimato que favorecem as explanações impetuosas. 

É pertinente elencar que embora esses conflitos tenham sua origem no mundo físico, a revolução tecnológica promoveu sua migração para o ambiente virtual. Em decorrência disso, os usuários, encorajados pelo anonimato, expressam suas opiniões sem qualquer ponderação de limite. A liberdade de expressão é assegurada pela Constituição Federal, mas o direito de resposta e a indenização por danos morais também. Contudo, é relevante salientar que não se pode dizer tudo. Para corroborar com essa afirmação, Foucoault (1996) enfatiza que “não se tem o direito de dizer tudo, que não se pode falar de tudo em qualquer circunstância”. Assim, é necessário conscientizar-se a fim de não ferir os direitos humanos. (Discussões pertinentes, no entanto precisam ser reestruturadas)

Indubitavelmente, os ataques e incitações a pluralidades étnica, religiosa e sexual estão recorrentes nas mídias sociais. Para ilustrar essa questão, a atriz Taís Araújo foi alvo de comentários de cunho racista (Vírgula) em sua página no instragam, após postar uma foto mostrando as madeixas cacheadas. A filha adotiva de Giovana Ewbank e Bruno Gagliasso também foi atacada com comentários de discriminação e hostilidade. A impunidade e a insuficiência de leis impulsionam esse problema e elucida que essa visão segregacionista, produto da colonização e de mentalidades retrógradas, precisa ser ultrapassada em prol do respeito à diversidade. (Delimite e articule mais as discussões)

Fica evidente, portanto, que estratégias profiláticas devem ser desenvolvidas a fim de combater o discurso de ódio nas redes sociais. Assim, é necessário que as corporações responsáveis pelas mídias criem algoritmos que sejam capazes de filtrar o conteúdo das mensagens que são disseminadas na rede, coibindo as de cunho preconceituoso e discriminatório. Ademais, que o Ministério da Justiça elabore leis com o propósito de punir devidamente os responsáveis e que a Escola, enquanto instituição formadora (Vírgula) abra espaço para o diálogo, por meio de palestras e rodas de conversa sobre o uso consciente das redes sociais. Assim, nas palavras de Hannah Arendt a nação estará livre das mazelas da intolerância (Use aspas para marcar a fala de outrem).