A grande polêmica: Aborto - Banco de redações

Um dos assuntos mais discutidos atualmente é o aborto. É o mais polêmico porque envolve a ciência e a religião, ou seja, assuntos que se divergem em vários aspectos, como a criação da humanidade, células tronco, aborto, etc.

Cada lado apresenta uma visão. A ciência confirma que com quatro semanas o embrião não apresenta traços propriamente humanos, já a religião contesta que a partir da fecundação - a criação de um embrião - nasce uma vida que deve ser respeitada, independentemente de existir anomalia ou não.

No Brasil o aborto é considerado crime, porém, exceto os casos em que haja risco de vida para a gestante ou quando o feto foi gerado em decorrência de um estupro.

De acordo com informações em um site da internet, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais autorizou uma gestante a interromper a gravidez de um feto anencéfalo, isso levando em consideração a integridade física e mental da mulher que deve prevalecer sobre "a garantia de uma vida meramente orgânica". A mãe fez a ultrassonografia e o exame constatou que o feto é portador de anomalia irreversível, e que o bebê teria probabilidade de morte em 100%.

Sou contra o aborto, mas nesse caso específico, será que conservando a vida desse feto na barriga da mãe faria alguma diferença? E o risco de vida que a mulher poderia ter? Acredito que a decisão do juiz foi correta, se baseou nas exceções da lei, porque depois de comprovado nenhuma chance de vida do bebê, deve-se preservar a vida da mãe.

Ainda assim, há muitas divergências, mas, creio que se houver a legalização, provavelmente, aumentará muito esse procedimento abortivo, pois a gestante terá um direito de escolha, e quem utilizará esse direito serão, na maioria, aquelas mães jovens, de classe pobre que não tem a mínima responsabilidade de se preservar e nenhum conhecimento do que está fazendo.

O que precisa ser feito é uma conscientização a todos (classe pobre, média e rica) do que é o aborto, para que percebam a seriedade de uma gravidez, que é um ser humano que está para nascer e tem o direito de viver.