A perda de grandes estrelas da música nacional e internacional na década de 1990, como Cazuza, Freddie Mercury e Renato Russo, provocou impacto na juventude da época, que passou a atentar para os métodos de prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Quase trinta anos depois, no entanto, o índice de contágio entre jovens de 15 a 24 anos mais que triplicou. Por quê?
Segundo especialistas, a evolução tecnológica na área da saúde levou à banalização do tratamento de tais doenças pelos jovens, dos quais, conforme pesquisa elaborada pelo Ministério da Saúde, 60% acreditam que a AIDS é reversível, ou desconhecem os sintomas da sífilis e do HPV, por exemplo. Outro dado alarmante, publicado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revela que 52% dos jovens brasileiros temem mais uma gravidez precoce a uma DST, isso porque consideram que pegar uma doença venérea é muito mais difícil que engravidar. (Explore mais as discussões apresentadas)
Destarte, a falta de informação unida à displicência juvenil, (Sem vírgula) contribuiu contribuíram para o aumento da taxa de infectados nas últimas décadas, que variou 187,5% somente entre 2006 e 2015, em consonância com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde. (Desenvolvimento limitado)
Logo, compete ao Poder Público, às escolas e à mídia promover e divulgar campanhas que instruam a população, principalmente os mais jovens, sobre os riscos e as consequências acarretadas pela transmissão das Doenças Sexualmente Transmissíveis; sobre os meios seguros de evitar o contágio, como os preservativos e o cuidado ao manusear objetos cortantes. O combate às DSTs entre os jovens começa com a conscientização e o exercício do respeito e da responsabilidade entre esses indivíduos. (Proposta superficial)
Comentários do corretor
O texto apresenta discussões pertinentes ao tema, no entanto elas precisam ser mais exploradas no texto. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 100 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 650 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |