Na colonização do Brasil muitos indígenas morreram por doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a sífilis. Anos depois, na década de 70, muitos brasileiros morreram por uma nova doença: a AIDS. Atualmente, apesar do número de mortes por DSTs ter diminuído, o número de jovens com essas enfermidades no Brasil vem aumentando e é necessário entender os porquês para criar estratégias mais efetivas de combate a esse fantasma que assombra a população desde 1500.
Um dos possíveis porquês é que no Brasil as questões voltadas ao sexo ainda são tabus. Atualmente, apesar das informações estarem mais disponíveis com o auxílio da internet, muitas informações equivocadas circulam (Como assim? Desenvolva essa ideia). A vergonha alidada ao preconceito faz com a juventude que não queira procurar os pais e ficam à mercê de informações muitas vezes erradas. Por exemplo, não é incomum ver adolescentes que acreditam que a camisinha impede a sensação de prazer durante o ato sexual. (Abordagem superficial das discussões propostas)
Além disso, as políticas (Quais? Mencione no texto) de combate existentes não estão sensibilizando os jovens como deveriam. Simplesmente dizer para usarem preservativo no carnaval não é suficiente. É preciso alertar mais sobre os perigos do sexo sem proteção e enfatizar a importância de buscar o diagnóstico e tratamento precocemente. Muitos ainda afirmam ter medo de realizar o teste diagnóstico pelos preconceitos e acabam procurando ajuda apenas quando a situação está insustentável e já contaminou terceiros. (Discussão superficial)
Dessa forma, é perceptível a necessidade de modificação das campanhas de combate às DSTs existentes para que o número de jovens contaminados diminua. Para isso, os Ministérios da Saúde e da Educação devem criar campanhas que envolvam a ida de profissionais de saúde às escolas para explicar sobre a importância de usar o preservativo e procurar tratamento ao notar alterações no corpo. Assim, ao agir no local onde a maioria da juventude frequenta, o sucesso aumentará e a conscientização se tornará mais efetiva com os argumentos de autoridade dos profissionais de saúde.
Comentários do corretor
As discussões apresentadas são pertinentes ao tema, no entanto precisam ser mais exploradas para evitar a superficialidade. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 100 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 150 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 750 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |