Ideologia e DSTs - Banco de redações

"O meu prazer agora é risco de vida/ meu sex and drugs não tem nenhum Rock 'n Roll". Nesse trecho da canção " Ideologia", composta e interpretada por Cazuza, faz um jogo de palavras com o "slogan" da juventude dos anos 80 - sexo, drogas e rock 'n roll - para retratar, dentre outros aspectos sociais, a problemática da AIDS, doença, até então, pouco conhecida. Hodiernamente, no Brasil, o aumento do número de adolescentes infectados com DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) levanta discussões sobre maneiras eficazes de prevenção, tratamento e informação para a juventude do século XXI - totalmente distinta dos jovens dos anos 80. 

Segunda a Biblioteca Virtual em Saúde, as DSTs são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de preservativo com uma pessoa infectada e, geralmente, se manifestam por meio de bolhas, feridas ou corrimentos. O cancro mole, HPV e a Gonorréia são alguns exemplos dessas enfermidades. Dentre estas, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é a mais destrutiva, pois, mesmo diante dos avanços na medicina, ainda não possui cura. (Discussões pertinentes, mas devem ser mais exploradas)

Diante disso, percebe-se a problemática que é o aumento desse tipo de doença entre os jovens brasileiros. De acordo com o Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde (Vírgula) houve um aumento expressivo de brasileiros, entre 15 e 19 anos, infectados - uma variação de 187,5% com a transição da estimativa de 2,4 para 6,9 em cada 100 mil habitantes. A elevação dessa taxa pode ser explicada pela ausência de medidas eficazes (Quais medidas? Desenvolva essa discussão no texto) que acompanhem as mudanças comportamentais dos jovens do século XXI, imersos em uma sociedade bem mais dinâmica, cosmopolita e marcada pela instantaneidade das redes sociais. 

As campanhas e outras formas de prevenção de todas as DSTs, portanto, devem ser reformuladas e integradas ainda mais nos âmbitos virtuais. O Ministério da Saúde, por exemplo, pode investir mais na criação de posts educativos, através de perfis em Facebook, Instagram e Twitter,  demonstrando relatos - com todo o resguardo de imagem - de jovens infectados e as mudanças que esse fator trouxe em suas vidas socio-emocionalmente socioemocional. Além disso, mitigar a falsa ideia que alguns jovens ainda possuem de que o coquetel AZT é a cura para a AIDS (Essa ideia não foi desenvolvida ao longo do texto) e, portanto, o uso da camisinha e da adoção de práticas e comportamentos sexuais mais seguros serem imperativos. Assim, o Brasil ajudará a manter seus jovens mais saudáveis. (Proposta superficial)