Combate ao racismo: não pode ser deixado para depois - Banco de redações


Caminhos para combater o racismo no Brasil

Enviada em: 19/12/2016

Status:

Corrigida
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A frase de Albert Einstein, “Que mundo é esse em que vivemos... onde é mais fácil quebrar o núcleo de um átomo do que um preconceito.”, condiz com o contexto brasileiro, pois muitas coisas extraordinárias estão sendo feitas. Porém [feitas, mas] medidas efetivas de combate ao racismo não são colocadas em prática.

O Brasil foi o último país a abolir a escravidão. E mesmo [escravid]ao e, mesmo] após a libertação [vírgula] os negros continuaram marginalizados. Esse fato retrata porque os negros são o povo símbolo da luta contra o racismo, embora diversos outros sofram preconceito. ?[vírgula] E também, ?[sem vírgula] mostra como o Governo exerce um papel fundamental na criação e aplicação de leis. Entretanto, nesse caso, ele deveria ter agido de modo que o negro fosse inserido na sociedade. ?[vírgula] O que modificaria o quadro atual.

Desde 2011 até 2015 foram registradas 1500 denúncias de racismo ou injúria racial. Ainda que o número, certamente, seja menor do [do que] acontece na realidade, ele é um indicativo de que a sociedade está se conscientizando e dizendo não a atos preconceituosos. Por isso, denunciar é um importante instrumento para combatê-lo.

Portanto, o Governo deve criar políticas públicas para que as oportunidades sejam igualadas, sem deixar chances de pessoas serem impedidas de trabalhar em empresas, de estudarem em instituições por sua cor, por suas origens. Além disso, ONGs ?[vírgula] ao lado de empresas privadas de publicidade e emissoras de comunicação ?[vírgula] devem promover palestras e projetos que visem à conscientização da importância que o povo negro, como também o povo indígena ?[vírgula] tiveram [teve]para a formação cultural do país. Apenas quando todos aprenderem a arte de respeitar e valorizar, o Brasil será, de fato, extraordinário.

Comentários do corretor


O texto revela razoável domínio da modalidade escrita formal e do tipo dissertativo-argumentativo, além de não apresentar graves problemas linguísticos. O tema é desenvolvido de forma coerente, os argumentos são consistentes e não há problemas de estruturação das ideias. Há uma proposta de intervenção para o problema apresentado que respeita os direitos humanos.

O que faltou foi um mais amplo trabalho com os recursos argumentativos (citação, ironia, fatos, dados, exemplos, comparações, contraposições, retrospectivas históricas etc.) para enriquecer a linha argumentativa e evidenciar originalidade.


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 150 Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 150 Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 150 Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 150 Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 150 Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     750


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200