O racismo simboliza qualquer pensamento ou atitude que segrega as raças, considerando-as hierarquicamente como superiores ou inferiores. Ele é fruto da era colonial e escravocrata estabelecida pelos colonizadores portugueses, mas que perdura, em devidas proporções, na sociedade atual. Qual o caminho, então, para combatermos esse comportamento tão nocivo?
A educação primária é a chave para resolver tal questão. Podemos dividi-la em dois momentos: educação dentro da escola e fora dela. A educação básica - ou dentro da escola - deve ser o cerne no combate ao racismo. A criança não nasce racista, mas ela aprende muito sobre esse comportamento vendo e escutando sobre tal fato. É de extrema importância que, desde muito cedo, a criança seja ensinada sobre igualdade, respeito e diferenças. O ambiente escolar deve lecionar sobre a história do negro, sua importância na formação cultural e histórica do Brasil. Campanhas contra atos racistas, conscientização sobre as diferenças e riquezas de cada cultura e, principalmente, sobre a igualdade de todos dentro da sociedade deveria ser tema recorrente [deveriam ser recorrentes] na grade escolar.
Já fora da escola, a criança deve por [pôr] em prática o que foi aprendido. Vale lembrar que os pais são responsáveis pelos locais que as crianças frequentam, sendo assim, eles devem policiar o comportamento de seus filhos e a forma como eles se relacionam. O cuidado dos pais no dia a dia tem importância vital no acompanhamento e desenvolvimento do filho como indivíduo e membro do corpo social.
Por fim, percebemos que a educação é a melhor ferramenta contra qualquer tipo de intolerância. É nosso papel proporcionar e incitar comportamentos mais justos e tolerantes. Somos o espelho das novas gerações e temos, como dever, promover [sem vírgula] uma sociedade melhor, não esquecendo o quão importante é o papel da educação na formação de um cidadão.
Comentários do corretor
O texto revela bom domínio da modalidade escrita formal e do tipo dissertativo-argumentativo, além de não apresentar problemas linguísticos. O tema é desenvolvido de forma coerente, os argumentos são consistentes e não há problemas de estruturação das ideias. Há uma proposta de intervenção para o problema apresentado que respeita os direitos humanos.
Para chegar à excelência, procure realizar um mais amplo trabalho com os recursos argumentativos (citação, ironia, fatos, dados, exemplos, comparações, contraposições, retrospectivas históricas etc.) para enriquecer a linha argumentativa e evidenciar originalidade.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 200 | Nível 5 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 900 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |