Educação: berço da conscientização - Banco de redações


Caminhos para combater o racismo no Brasil

Enviada em: 19/12/2016

Status:

Corrigida
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O racismo simboliza qualquer pensamento ou atitude que segrega as raças, considerando-as hierarquicamente como superiores ou inferiores. Ele é fruto da era colonial e escravocrata estabelecida pelos colonizadores portugueses, mas que perdura, em devidas proporções, na sociedade atual. Qual o caminho, então, para combatermos esse comportamento tão nocivo?

A educação primária é a chave para resolver tal questão. Podemos dividi-la em dois momentos: educação dentro da escola e fora dela. A educação básica - ou dentro da escola - deve ser o cerne no combate ao racismo. A criança não nasce racista, mas ela aprende muito sobre esse comportamento vendo e escutando sobre tal fato. É de extrema importância que, desde muito cedo, a criança seja ensinada sobre igualdade, respeito e diferenças. O ambiente escolar deve lecionar sobre a história do negro, sua importância na formação cultural e histórica do Brasil. Campanhas contra atos racistas, conscientização sobre as diferenças e riquezas de cada cultura e, principalmente, sobre a igualdade de todos dentro da sociedade deveria ser tema recorrente [deveriam ser recorrentes] na grade escolar.

Já fora da escola, a criança deve por [pôr] em prática o que foi aprendido. Vale lembrar que os pais são responsáveis pelos locais que as crianças frequentam, sendo assim, eles devem policiar o comportamento de seus filhos e a forma como eles se relacionam. O cuidado dos pais no dia a dia tem importância vital no acompanhamento e desenvolvimento do filho como indivíduo e membro do corpo social.

Por fim, percebemos que a educação é a melhor ferramenta contra qualquer tipo de intolerância. É nosso papel proporcionar e incitar comportamentos mais justos e tolerantes. Somos o espelho das novas gerações e temos, como dever, promover [sem vírgula] uma sociedade melhor, não esquecendo o quão importante é o papel da educação na formação de um cidadão.
 

Comentários do corretor


O texto revela bom domínio da modalidade escrita formal e do tipo dissertativo-argumentativo, além de não apresentar problemas linguísticos. O tema é desenvolvido de forma coerente, os argumentos são consistentes e não há problemas de estruturação das ideias. Há uma proposta de intervenção para o problema apresentado que respeita os direitos humanos.

Para chegar à excelência, procure realizar um mais amplo trabalho com os recursos argumentativos (citação, ironia, fatos, dados, exemplos, comparações, contraposições, retrospectivas históricas etc.) para enriquecer a linha argumentativa e evidenciar originalidade.


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 150 Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 150 Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 200 Nível 5 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 200 Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 200 Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     900


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200