O Brasil é agraciado por uma enorme diversidade cultural, religiosa, étnica e racial. Entretanto, no que tange à questão racial [vírgula] é preciso evoluir e muito. O racismo, infelizmente, é uma realidade na sociedade brasileira.
Racismo, segundo a Lei N° 7.716/89 [vírgula] é crime. Qualquer comentário racista [vírgula] seja no mundo real ou [, seja no] virtual [vírgula] é crime e deve ser denunciado pela vítima. Por exemplo, a atriz Taís Araújo e a jornalista Maria Júlia Coutinho foram acometidas com comentários racistas em suas páginas nas redes sociais e ambas recorreram à justiça. Agiram de modo correto e serviram de exemplo e alerta para toda a população, ficando evidente que o preconceito ainda persiste e não escolhe classe social, mas atinge a todos. Daí fica claro a necessidade de combater esse crime. Como já dizia Haile Selassie: ‘Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra’. O amor ao próximo e o respeito é essencial. [são essenciais]
A educação é uma arma poderosa no combate ao racismo. É um grande meio de transformação e evolução do ser humano. ‘O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele’. Sábias palavras de Immanuel Kant. O conhecimento torna o homem um ser mais digno, racional e evoluído. Um indivíduo sábio e inteligente não pratica atos racistas, pelo contrário: combate.
Portanto, o respeito é fundamental para uma boa convivência em sociedade. Cabe ao Governo juntamente com as [às] instituições de ensino promover palestras a fim de conscientizar contra o racismo, pregando o respeito diante das diferenças como forma de combate. Além disso, aumentar o número de cotas raciais (por exemplo, no SISU e PROUNI) é uma forma de inclusão social por meio da educação. Cabe também, [sem vírgula] à família reforçar a questão em casa, educando a criança e o jovem a serem indivíduos respeitosos com seu próximo. Seguindo esses caminhos, o combate ao racismo terá sucesso no Brasil.
Comentários do corretor
O texto revela bom domínio da modalidade escrita formal e do tipo dissertativo-argumentativo, além de não apresentar graves problemas linguísticos. O tema é desenvolvido de forma coerente, os argumentos são consistentes e não há problemas de estruturação das ideias. Há uma proposta de intervenção para o problema apresentado que respeita os direitos humanos.
O que faltou?
Uma abordagem que extrapolasse o senso comum e uma rica linha argumentativa sustentada por diversos fatos, exemplos, comparações, retrospectivas históricas etc.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 100 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 150 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 700 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |