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Há algumas décadas, o cientista Albert Einstein afirmou que vivia em uma triste época, em que era mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Atualmente, com tantos casos de racismo noticiados pela mídia, percebe-se a persistência desse problema no Brasil.

O racismo pode acontecer nos mais diversos lugares, como nas escolas, no trabalho e nas redes sociais. Manifesta-se por meio de difamações, de segregação e até por atos violentos que atentem à [contra] integridade física. Prova disso é o fato da [de a] imprensa constantemente relatar casos como o da atriz Taís Araújo e o da jornalista Maria Júlia, alvos de comentários racistas nas redes sociais.

O Estado brasileiro possui diversas leis para coibir a discriminação racial. [vírgula] Contudo, essas regras não têm sido muito eficazes, pois o infrator pode encontrar formas de fugir da legislação e não ser punido. É necessário criar medidas de prevenção desse [para esse] problema.

Para isso, no meio escolar  [vírgula] a convivência de crianças de diferentes raças e etnias deve ser estimulada e faz-se mister a promoção de palestras e campanhas de conscientização em todos os níveis de ensino, inclusive apresentando a importância do negro na sociedade e o seu legado cultural. Ademais, o Estado pode incentivar a indústria televisiva e cinematográfica a tratar esse tema, visando à reflexão dos espectadores. Dessa maneira, o filme “O sol é para todos” foi  [é] um exemplo bem-sucedido, pois recebeu muitas premiações, como a do Oscar de melhor filme, por expor as mazelas da segregação racial de uma pequena cidade norte-americana.

Portanto, para se combater o racismo, não basta apenas legislar, mas principalmente civilizar a população com ações educativas nas mais diversas áreas, como a acadêmica e a de comunicação. Assim, esse problema será prevenido ao invés de [em vez de ser] somente corrigido, promovendo uma sociedade com menos preconceito e mais respeito.