Ainda há solução - Banco de redações

Já há décadas atrás* o famoso sociólogo “contratualista” Rosseau afirmava que a participação da população em decisões políticas era essencial. Apesar dos plebiscitos  e das leis de cunho popular serem legitimadas pela constituição, eles não são postos em evidência pelo governo. Para que isso não ocorra, dando voz ao povo, um projeto que institui o voto distrital no Brasil deve ser colocado em prática.

Através desse modelo político, o país seria dividido em distritos com apenas um representante cada. Isso faz com que os cidadãos tenham uma maior comunicação com os dirigentes de suas regiões, já que não há um grande número de eleitos como ocorre atualmente. Desse modo, as demandas dos distritos seriam repassadas para um único governante que estaria ciente de todos os problemas de sua área administrada de uma forma mais consistente.

Além das questões sociais, a organização dos distritos facilitaria a resolução de falhas políticas como a corrupção. Por possuir uma estrutura mais simples que a atual, na divisão distrital os gastos públicos são melhores distribuídos e organizados, fazendo com que possíveis casos de corrupção sejam descobertos de maneira mais clara.  Por consequência, as cobranças por parte do eleitorado, aumentariam. Ademais, aquela situação estranha em que um candidato de menor expressão é eleito através de outro que conseguiu mais votos, não existiria mais.

Logo, ainda que a participação popular esteja posta no papel, não se vê muitos indícios dela na sociedade brasileira; apenas no momento de eleição. Aliás, o voto, muita das vezes, elege governantes omissos e que não suprem as necessidades da população, ou seja, a participação dos cidadãos se reduz ainda mais. O voto distrital seria uma mudança positiva para essa questão, tornando o Brasil um país de todos e  capaz de transformar a realidade atual.