Platão (filósofo grego pós-socrático) desenvolveu a famosa “Teoria da Caverna”. Nela havia dois tipos de pensamento: o sensível, baseado em mera interpretação de sombras projetadas ao fundo da caverna, e a o inteligível, formalizada formalizado em uma busca do verdadeiro conhecimento, ou seja, o homem estava saindo da escuridão do desconhecimento. Esse pensamento, adequando aos dias de hoje, pode ajudar na sombria realidade brasileira: uma população que segue aos mais instintivos atos, e que(,) de certa forma, não possui conhecimento(,) tanto atual, como histórico, para saber qual a decisão mais sensata para mudar sua realidade.
Em solo tupiniquim, na presidência de Fernando Collor de Melo, instaurou-se o chamado “Processo de Impeachment” que bloqueava as ações do inapto presidente. O problema com tudo isso? Muda-se de personagens, mas a história permanece: apesar de ser removido o membro de um governo de irresponsabilidades, a velha mania de fazer o que não se deve perpetuou. Algo semelhante -senão muito parecido- ocorre atualmente em cenário nacional: uma farta troca de acusações parlamentares, e um povo vítima da desinformação(,) destinado a realizar uma “coerente” troca: o inoperante pelo desvantajoso.
O resultado da desinformação histórica brasileira é claro: o senso comum parece imóvel frente a cada nova dificuldade nacional e já estamos a mais de 500 anos à espera de uma “solução milagrosa” para a eterna equação brasileira chamada “falta de informação teórica”. Além dessa terrível falta(,) ainda existe um grande dilema: em solo verde (e) amarelo, não se vota em prol de uma evolução política, mas sim em busca de um benefício próprio garantido pelo candidato(a), uma falta de cumplicidade por parte de nossos eleitores.
Portanto, apesar (de) politicamente e socialmente desgastantes, dificuldades estão constadas e constatadas na história de todo e qualquer país. Por aqui, o que resta é dar primazia à educação básica e média das escolas(,) para que assim possamos reformar a futura base social que irá compor nosso time de eleitores. Assim, melhor informados, evitaremos que nossos sucessores afundem nossa nação no desconhecimento de uma caverna escura.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, à concordância de gênero (masculino e feminino) e à regência verbal.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica. No entanto é possível desenvolver um texto mais impessoal, de acordo com as características típicas de um texto dissertativo.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 8 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |