O surgimento da vida do ser humano como agente social veio a desencadear relações de trocas de informações e ideologias, sejam elas advindas da explosão democrática ateniense, do fascismo nazista ou de outras ocasiões. Hoje, muito se discute acerca da falta de discernimento de algumas pessoas no que diz respeito ao uso desses conhecimentos como aprendizado para eventuais ocasiões. Assim, a carência de consciência e a desinformação histórica são um equívoco e exigem mudanças, haja vista que comprometem interações políticas pertinentes a toda uma sociedade.
Frequentemente veem-se refletidas nos âmbitos societários as consequências da desinformação e/ou omissão histórica. Exemplo dessas é a atual crise política e econômica que acomete o Brasil. Dessa forma, é evidente que a má integração de conhecimentos é um grave problema, pois a alienação promovida, pelas plataformas midiáticas ou outros ambientes, concatena as pessoas a não conhecerem a verdade por trás dos fatos.
Em adição a isso, para a escritora Virginia Woolf, “de tudo que existe, nada é tão estranho como as relações humanas, com suas mudanças, sua extraordinária irracionalidade”. Nesse contexto, depreende-se que as relações humanas são munidas de aspectos irracionais. Sendo assim, a massificação de ideologias alienáveis adjunta à falta de conscientização da população, acaba por corroborar para uma incoerente relação entre indivíduo e sociedade.
Portanto, o Governo Federal deve, por meio do Ministério das Comunicações, desenvolver acordos com as mídias comunicativas, a fim de esclarecer o direito constitucional de acesso à informação, esta que deve ser totalmente explícita e não regida de especulações alienáveis. Ademais, o Ministério da Educação deve reformular e manter os mecanismos de ensino para o desenvolvimento da compreensão histórica e para o agir consciente da sociedade perante aos conhecimentos recebidos, criando fóruns de debate, aumentando a grade curricular das ciências humanas e estabelecendo campanhas de promoção ao desempenho do saber coletivo.
Comentários do corretor
Bom texto. Aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica, além de demonstrar bom domínio da norma padrão.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 9 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |