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Consciência histórica. Esse conceito, muitas vezes subestimado na sociedade brasileira, representa uma concepção indispensável para a formação da opinião (do) indivíduo, e consequentemente de seu papel dentro de uma coletividade. Porém, o que se nota no Brasil é uma ausência da democratização do conhecimento, dificultando a formação do pensamento crítico.

  Durante a ditadura militar brasileira, a censura aos meios de comunicação e a restrição do acesso a à informação fez com que milhares de brasileiros, que viveram na época, não tivessem dimensão da situação de seu próprio país. O fato é que, mais de 50 anos depois, e mesmo dentro de uma democracia, o que se vê na sociedade é uma grande reprodução de linhas de pensamento. Por não ter consciência de sua própria história, o cidadão tem uma percepção turva da realidade, e(,) consequentemente(,) repete erros do passado.

  A atual crise política e econômica, trouxe grande insatisfação à população, que tem realizado protestos e feito reinvindicações. É fato que, essa manifestação efetiva de cidadania é de extrema importância, porém, somente se opor a um modelo, não é suficiente, visto que, os próprios cidadãos não estão a par dos acontecimentos históricos que culminaram na situação atual. Apreende-se que, compreender a história é indispensável para que haja a desmistificação de concepções que persistem na sociedade devido à falta de informação e levam ao preconceito e a à exclusão.

Entende-se, portanto, que para solucionar essa problemática, é necessário que o governo federal(,) em parceria com o Ministério da Educação(,) elabore uma base curricular eficiente, que incentive o debate histórico, (.) para tanto é deve-se criar um ambiente escolar saudável, onde se respeite as diferentes opiniões e se incentive a formação de um pensamento crítico. Além disso, cabe aos mais diversos meios midiáticos, buscar transmitir informações imparciais, para que, tento tendo acesso a à informação(,) o indivíduo possa fomentar sua opinião.