Atualmente, parecemos viver em um déjà vu, onde fatos históricos voltam a acontecer no mundo social, político e cultural. Contudo, mesmo sendo uma retomada de algo já vivido, conseguimos cometer os mesmo erros do passado. Um dos motivos para isso é a desinformação histórica, apesar de vivermos num mundo globalizado, e termos fácil acesso a informações do mundo todo, a internet se transformou num mundo onde todos têm voz, porém muitos apenas recebem essas opiniões mastigadas e tomam como suas.
Em meio aos recentes protestos contra a presidenta Dilma Rousseff, alguns manifestantes chamaram atenção ao pedir a volta dos militares ao poder. Esses grupos, mesmo que minoritários, mostram desconhecimento dos rastros negativos que o regime deixou na história brasileira, como por exemplo, a cassação de direitos políticos de opositores, violação das liberdades individuais e um país endividado com fortes desigualdades, sendo todos esses fatores extremamente prejudiciais á à nação brasileira.
Outro fato recorre da colonização do Brasil em 1500, marcada pela chegada dos portugueses ao país, que acabou dizimando populações inteiras de índios que aqui já viviam, por meio da violência e escravidão. Hoje, o Brasil tem planos agressivos para desenvolver e industrializar a Amazônia. Os próprios brasileiros parecem ignorar suas origens e as contribuições indígenas, e a consequência já aparece com suicídios de índios da tribo Guarani por falta de terra.
Portanto, devemos saber a história de nossa nação para resgatar e preservar a tradição daqueles que contribuíram para chegarmos ao ponto em que nos encontramos, e compreender a nossa própria identidade. Porque como já disse Jacques Bossuet, “A história é o grande espelho da vida; instrui com a experiência e corrige com o exemplo.” Logo, o MEC deve reformular o ensino das escolas, trazendo a cultura indígena para dentro da sala de aula e aulas dinâmicas de história que façam o aluno pensar criticamente por si próprio, além da instalação de políticas concretas nas áreas de demarcação de terras indígenas pelo governo.
Comentários do corretor
Atenção à concordância de número (singular e plural) e de ao emprego da crase.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente, crítica e bem desenvolvida, com exemplos pertinentes à discussão.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 9 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |