Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) esteve em discussão sobre a possível descriminalização do porte de drogas, em especifico a maconha, em para uso pessoal. Diversas opiniões a respeito desse assunto foram ouvidas em todo o país. Entretanto, tal política vai de encontro com inúmeros fatores sociais, constitucionais e físicos que estão presentes na sociedade brasileira para garantir o nosso lema: “Ordem e progresso”. Diante de tal fato, é coerente perceber que o problema não é descriminalizar, mas sim tornar a política de combate às drogas mais efetiva.
Tirar do rol de crime o uso próprio da maconha é um mecanismo de “desafogar” o sistema carcerário e delimitar um círculo de usuários para sua prevenção e tratamento. Infelizmente, esses têm sido os argumentos mais incisivos do grupo que se diz “a favor” da liberação. Entretanto, tal fala é um tanto perigosa e contraditória, na medida em que o artigo 28 da Lei Antidrogas diz que o porte, independente da quantidade, seja é crime(, o que) já é uma forma efetiva de educar a sociedade por meio da coerção quanto ao uso. Além disso, sem esse artigo não haveria, por exemplo, o controle da violência, do trafico e da comercialização, mas sim inúmeras consequências. Melhorar ou criar sistemas e programas que verdadeiramente punem é a ideal solução para a argumentação inicial, visto que o sistema carcerário hoje está um caos não por presença de usuários de drogas, mas sim por falta de políticas públicas.
Ademais, é perceptível que a liberação do uso pessoal da maconha trará drásticos efeitos sociais. Dependência, violência, prática de delitos, aumento da máfia, fomento ao comércio, desestruturação social e problemas de saúde são algumas das inúmeras respostas à possível descriminalização. Dessa forma, tais consequências se tornam contra-argumentação ao que a Defensoria Pública do Estado de São Paulo defende. Eles dizem que a quantidade não afetaria a saúde pública e sim o indivíduo que, ironicamente, jamais integra uma sociedade que tem como meta constitucional a manutenção da saúde ao do povo. Por outro lado, dizer que a liberação da maconha será um “start” inofensivo é manusear os livros de medicina a serem “emendas acadêmicas” e não condizentes com a realidade, já que o uso da maconha traz mais complicações pulmonares que o tabaco, como disse o médico e deputado federal Osmar Terra.
Portanto, fica evidente que combater às as drogas não é liberá-la, pois descriminalizar é uma medida que dará mais justificativa delas serem incontroláveis. Isso porque a guerra se tornará maior(,) já que o número de dependentes, traficantes, delitos e a má educação social(,) principalmente aos adolescentes(,) aumentarão. Assim, o custo para ampliação de programas de saúde e recuperação por meio das clinicas psicológias e terapêuticas será dispendioso ao governo(,) que mal consegue manter os presídios, postos de saúde e programas de prevenção aos atuais dependentes. Logo, os políticos devem discutir no STF como combater às drogas e o que podem fazer na atual conjuntura política para tornar os presentes programas de prevenção e combate mais efetivos, seja dando a eles maior ampliação urbana ou reforços por meio de incisivas propagandas midiáticas.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, ao emprego da crase, à concordância de número (singular e plural) e à coesão frasal.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva e coerente, explorando dados atuais sobre o assunto.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 8.5 |
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