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         A utilização de drogas, tanto lícitas quanto ilícitas, tem aumentado significativamente no Brasil, e em conjunto, os índices de violência e de dependentes. É nessa perspectiva que se abre uma discussão calorosa a respeito da legalização da maconha no país. Há quem se posicione a favor dessa proposta, todavia tornando a Cannabis legal(,) viriam à tona inúmeros danos, tanto sociais quanto econômicos.

        O uso da maconha para fins terapêuticos tem origem desde os primórdios da humanidade. Essa foi introduzida no território brasileiro na época da colonização, sendo amplamente utilizada no século XIX. É nesse contexto que há um paradoxo no que diz respeito a à sua legalização dessa.  Os defensores dessa proposta fazem uso de argumentos que vão desde a diminuição da violência e do tráfico até os benefícios(,) como (o)  uso medicinal. Contudo, é crucial analisar a outra face da moeda.

        Pesquisas apontam que além de aumentar a propensão dos usuários a à aquisição de enfermidades como câncer de pulmão e bipolaridade, a maconha provoca vício e transtornos mentais. Dessa forma, a economia do país seria afetada, uma vez que teria que ser investido ainda mais no bem-estar dos indivíduos e em clínicas de reabilitação. Assim, como existe no Brasil uma disparidade social enorme e uma defasagem na saúde pública, esse não teria condições para amparar todos, corroborando ainda mais com a desigualdade, na qual seriam favorecidos somente aqueles com maior poder aquisitivo.

       Ademais, não se pode falar em legalização de drogas sem fomentar os malefícios que essas trariam ao indivíduo e à sociedade. Uma vez descriminalizada(,) iria aumentar exponencialmente o número de usuários da maconha, tendo em vista o acesso fácil e o barateamento dessa. Além do mais, haveria acréscimo dos índices de violência no país*, bem como traria consequências à saúde dos usuários e às suas famílias, que iriam sofrer com a dependência desses.

        Logo, é perceptível que a legalização da Cannabis não é viável em um país despreparado e sem condições para enfrentar todas as consequências advindas com ela dessa mudança. Assim, o governo deve investir maciçamente em propagandas de cunho educativo que incentivem o não uso de drogas, bem como o fortalecimento das leis para a proibição do uso pessoal e a minimização do tráfico, como ocorre em países como a Japão e Irã. Além disso, esse deve criar programas de incentivo a à pesquisa sobre as substâncias presentes na droga que sejam benéficas à saúde, para que possam ser isoladas em laboratório para a produção de medicamentos.