Utopia e barbárie - Banco de redações

É cada vez maior o número de usuários de drogas ilícitas no Brasil. Na tentativa de coibir esse comportamento, punições são aplicadas à a traficantes e a usuários,no entanto, os resultados de métodos repressivos não têm se mostrado tão eficientes no território Tupiniquim. Nesse contexto, questiona-se se a criminalização de substâncias psicoativas é a melhor alternativa, uma vez que esta não atinge as causas do problema, camuflando, apenas, os seus sintomas mais evidentes.

   Frente a um cenário de fortes desigualdades sociais, com acesso à educação e às políticas públicas de saúde escassas escassos, as drogas difundem-se e atingem, principalmente, os indivíduos a à margem do Estado. Desse modo, o crescente uso de composições químicas alucinógenas preocupa à a sociedade em razão dos seus efeitos colaterais, tais como o aumento das facções criminosas e da violência urbana .Isto porque, a ilegalidade promove um cenário propício para a difusão do tráfico, uma vez que arrecada recursos e potencializa o poder dos criminosos.

  Aliado a isso, é válido notar que o Brasil detém hoje uma das maiores populações carcerárias do mundo, nesse aspecto percebe-se que crimes relacionados ao porte de drogas têm elevada influência na superlotação dos presídios. Além disso, descriminalizar tais substâncias representa, para os defensores dessa proposta, mais respeito ao livre arbítrio e(,) consequentemente(,) menos preconceito por parte da população. Diante disso, o método mais adequado para resolver o caos provocado por esses elementos químicos, consiste na prevenção que é obtida por meio de investimentos maciços em educação, afinal(,) como já bem disse Nelson Mandela, essa é a arma mais poderosa para mudar o mundo.

Depreende-se, portanto, que almejar um país sem drogas com a adoção de políticas superficiais é mais uma utopia. Desse modo, para transformar esse anseio social em uma realidade concreta e minimizar a barbárie provocada por essas substâncias é necessário que prefeituras municipais se responsabilizem por realizar em conjunto a ONGs e escolas palestras educativas que demonstrem os efeitos adversos de um consumo inconsequente. Ademais, é fundamental o papel dos meios midiáticos, devendo estes retratarem em suas programações debates e propagandas que incentivem o não uso.Com isso, procurando diagnosticar as causas e cuidando dos sintomas é que se conseguirá curar o mal das drogas.