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O cigarro e o álcool são as drogas que mais causam vítimas no País, contudo permanecem legais, enquanto a maconha medicinal, por exemplo, ainda passa por diversos processos burocráticos até chegar ao paciente. O Brasil sofre constantemente com a violência gerada pelo tráfico ilegal de drogas e a lei ainda é, infelizmente, ineficaz no combate a esse crime.

Há alguns anos o uso da maconha medicinal, forte aliada dos tratamentos médicos em pacientes diagnosticados com epilepsia e outras enfermidades, vem gerando polêmica entre cidadãos, já que a droga ainda é associada somente com o tráfico e o vício. Porém, ela gerou um resultado positivo na recuperação de vários pacientes e, ao chegar ao Brasil, foi fortemente criticada. Atualmente, para obter os remédios à base de maconha, é necessário solicitá-los através de procedimentos jurídicos, causando demora até chegar ao paciente.

Além disso, as comunidades carentes são as principais vítimas do tráfico de drogas, em razão da falta de incentivos e investimentos na área da educação, o que gera o desemprego. Assim, o tráfico surge como uma oportunidade fácil, principalmente entre as crianças e os adolescentes, que são os mais afetados nessa “guerra”. Uma solução para este problema seria a melhoria da educação dos jovens e a maior oferta de empregos para essa população mais carente.  Entretanto, com a dominação dessas comunidades pelos chefes do tráfico, o trabalho da polícia acaba tornando-se ou inviável ou extremamente perigoso em determinados locais.

Legal ou ilegal, exceto em casos de uso medicinal comprovado, as drogas fazem mal à saúde do indivíduo. Cabe ao Governo, portanto, não só investir amplamente na educação, a fim de formar cidadãos que possam adquirir uma melhor qualidade de vida e evitar o mundo das drogas, mas também, principalmente, tornar o sistema penal e legislativo em relação às drogas mais rígido, para garantir maior segurança à população.