Gritos, grande correria, sons de tiros e explosões, mães desesperadas à beira de calçadas, pais sem filhos e filhos sem pais, medo, ansiedade e euforia nas ruas, é assim o cotidiano das massas que vivem nas comunidades em guerra contra o tráfico de drogas. A política contra as drogas no Brasil tem-se tem se mostrado rude, com grande número de mortos e presos. Dessa maneira, políticas para a prevenção, descriminalização e regulamentação são meios pacíficos e democráticos de minimizar os impactos do problema em questão.
Segundo o JusBrasil, em 2014 houve um saldo de 306 mortes de policiais baleados no Estado do Rio de Janeiro, dentre os quais 87 foram ao óbito em consequência da guerra contra as drogas. No meio da guerra está estão pessoas inocentes, em especial jovens, que muitas vezes não têm relação com o tráfico e acabam virando vítimas tanto dos policiais quanto dos traficantes. A maioria dos jovens mortos são negros, sendo que eles são 77% das vítimas totais. Dessa forma, a população mais afetada é a que possui menos poder dentro da sociedade(,) como policiais de baixa patente, cidadãos de classe baixa ou classe média baixa e jovens comandados pelos grandes chefões do tráfico.
No contexto político, deputados como Jean Wyllys (Psol) são a favor da descriminação do tráfico de drogas, pois, segundo seus argumentos, com a legalização o número de prisões carcerárias diminuiria, o governo gastaria menos com repreensões e o número de mortos nas operações policiais contra o mesmo cessaria(,) como ocorreu no Uruguai. Conforme Júlio Heriberto, secretário nacional de Drogas do Uruguai, a liberação de maconha zerou as mortes ligadas às drogas.
As drogas ilícitas são usadas de forma particular, sendo que o maior prejudicado pelo mal uso é o próprio usuário. Portanto, a regulamentação e a legalização de seu uso dentro do país, (e a criação de) programas sociais alertando a população, em especial aos jovens, (quanto) as às consequências do consumo de drogas são alternativas para diminuir o número de saldos de mortes pela repreensão e criar jovens mais cientes de seu consumo, prevenindo que futuramente estes sejam usuários de drogas.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, à grafia correta das palavras, ao emprego da crase e à concordância de número (singular e plural).
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente, crítica e bem desenvolvida, citando as fontes das informações utilizadas na argumentação.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
| Item | Nota | |
| Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
| Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
| Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
| Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
| Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
| NOTA FINAL: | 8.5 | |
| Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
| 0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |