Liberar ou não liberar? Eis a questão - Banco de redações

Falar de legalização de drogas no Brasil não é fácil, isso porque o uso de tais substâncias(,) como principalmente a maconha(,) que recentemente mostrou ter algumas propriedades medicinais, gera algumas discussões sobre o tema, em sua maioria contrários as às políticas de legalização dessas substâncias.

Tentar incorporar alternativas de legalização da maconha(,) como nos Estados Unidos e (no) Uruguai(, em)  que o uso da mesma é liberado(,) poderá trazer sérios riscos a à nossa sociedade. Levando em conta que a quantidade de usuários nos Estados Unidos supera os 6 milhões(,) e no Brasil nos últimos dez anos o consumo de maconha cresceu quatro vezes, a liberação da mesma poderá erguer esse número ainda mais, isso porque não temos políticas públicas que deem conta do controle desses usuários.

 Atualmente temos a quarta maior população de presos do mundo, sendo que 27% corresponde a usuários ou traficantes de drogas, principalmente jovens com escolaridade incompleta que foram “seduzidos” para esse mundo sem volta.

Contudo(,) não podemos só falar dos malefícios de tais substâncias, (.) por exemplo(,) o uso do cannabidiol derivado da maconha, possui características medicinais e é utilizado no tratamento de crianças com problemas de epilepsia, seu uso foi liberado no Brasil recentemente pela ANVISA, principalmente por manifestações de pais que importavam o produto ilegalmente dos Estados Unidos.

Sendo assim, criar leis que regulamentem o uso de tais substâncias deveria ser antes de tudo planejado, com medidas de controle por meio de palestras a toda a à população(,) alertando (sobre) os malefícios do uso da maconha, assim como ocorre com o cigarro, além de investimentos na criação de programas de controle da entrada dessas substâncias em nossas fronteiras.