Fatos e Mitos sobre a correção das provas da UFG
Como forma de atenuar o fato de nunca ter passado informações oficiais sobre a correção do seu vestibular, a Universidade Federal de Goiás, UFG, resolveu divulgar no site de seu Centro de Seleção os critérios que usa para corrigir as provas de respostas subjetivas, de forma a eliminar os mitos que circundam as correções do seu processo seletivo.
Num primeiro processo, as provas passam por três fases de correção.
1 – A banca corretora se reúne para homogeneizar os critérios de correção, assegurando a aplicação do mesmo julgamento para as respostas de todas as provas.
2 – A banca corrige uma amostra significativa de provas, de forma a ajustar o gabarito pré-elaborado.
3 – Depois de concluir a correção destas amostras e de ajustar o gabarito, é feita a correção definitiva das provas.
A UFG também garante o sigilo do nome dos candidatos na correção das provas, que passa por um segundo processo:
1 – Cada questão é corrigida por dois corretores independentes, sendo que cada um deles fica responsável por duas questões, no máximo. Assim sendo, cada prova passa por uma média de quatro professores. Em nenhum momento, um corretor fica sabendo a nota que o outro corretor deu, nem de qual curso é a prova e muito menos o nome do candidato.
2 – A correção valoriza os acertos do candidato, e não os seus erros. Por este motivo, respostas parciais são aceitas com diferentes níveis de pontuação.
Respostas esperadas
As respostas esperadas das provas de 2ª fase são publicadas em duas etapas. Depois da realização das provas é divulgado o gabarito preliminar. Depois das correções das provas, a banca reconsidera alguns pontos do gabarito original, de forma a se adequar ao conteúdo apresentado pelos candidatos como um todo. Por isso, o gabarito que vale para averiguar o desempenho individual nas provas é o que é publicado no dia do resultado final do vestibular.
Banca examinadora
Os professores que fazem parte da banca passam por rigorosos critérios antes de serem admitidos:
- É proibida a participação de professor que tenha algum parentesco com qualquer um dos candidatos;
- É proibido aos professores da banca lecionar em 3º ano do ensino médio ou em cursinhos pré-vestibulares;
- É obrigatório manter sigilo sobre sua participação na banca corretora do vestibular UFG.
Mitos sobre a correção das provas de redação
Muitas falsas informações são passadas de boca em boca, o que prejudica o candidato na hora de fazer a redação. Muitas vezes os vestibulandos se atentam a pontos que não são importantes no momento da correção. Aqui estão alguns deles, de modo a esclarecer tudo o que não é verdade.
Letra: não há problema em escrever o texto com letra de forma.
Título: não há nenhum quesito que faça com que o texto não seja lido apenas pelo fato de não ter um título.
Informação do gênero escolhido: na folha de resposta da prova de redação é solicitado ao candidato que informe o gênero escolhido. Não há problema, porém, se o candidato não marcar sua opção ou marcar uma opção diferente da que, de fato, utilizou.
Sendo comum x Senso crítico: existe uma ilusão de que o candidato não deve ousar em seu texto, atendo-se ao senso comum. Para atingir a nota máxima no quesito “adequação ao tema”, é preciso que o candidato apresente marcas de autoria, ou seja, que deixe claro que aquele é um texto único, com características de seu autor.
Número de linhas: a UFG não estabelece número mínimo ou máximo de linhas. A redação é corrigida de acordo com cinco critérios de avaliação:
- Adequação ao tema;
- Adequação à coletânea;
- Adequação ao gênero;
- Adequação à modalidade;
- Coesão e coerência.
Desta maneira, a UFG conseguiu ilustrar de forma definitiva como é feita a correção das provas do seu vestibular e ainda desmistificou tudo aquilo que era comentado no meio escolar, mas que não reproduzia a verdade. Iniciativa que deveria ser tomada por várias outras instituições de ensino que tivessem a preocupação em demonstrar a credibilidade de seu processo seletivo.
Conheça um pouco mais sobre a UFG
Por Marla Rodrigues
Num primeiro processo, as provas passam por três fases de correção.
1 – A banca corretora se reúne para homogeneizar os critérios de correção, assegurando a aplicação do mesmo julgamento para as respostas de todas as provas.
2 – A banca corrige uma amostra significativa de provas, de forma a ajustar o gabarito pré-elaborado.
3 – Depois de concluir a correção destas amostras e de ajustar o gabarito, é feita a correção definitiva das provas.
A UFG também garante o sigilo do nome dos candidatos na correção das provas, que passa por um segundo processo:
1 – Cada questão é corrigida por dois corretores independentes, sendo que cada um deles fica responsável por duas questões, no máximo. Assim sendo, cada prova passa por uma média de quatro professores. Em nenhum momento, um corretor fica sabendo a nota que o outro corretor deu, nem de qual curso é a prova e muito menos o nome do candidato.
2 – A correção valoriza os acertos do candidato, e não os seus erros. Por este motivo, respostas parciais são aceitas com diferentes níveis de pontuação.
Respostas esperadas
As respostas esperadas das provas de 2ª fase são publicadas em duas etapas. Depois da realização das provas é divulgado o gabarito preliminar. Depois das correções das provas, a banca reconsidera alguns pontos do gabarito original, de forma a se adequar ao conteúdo apresentado pelos candidatos como um todo. Por isso, o gabarito que vale para averiguar o desempenho individual nas provas é o que é publicado no dia do resultado final do vestibular.
Banca examinadora
Os professores que fazem parte da banca passam por rigorosos critérios antes de serem admitidos:
- É proibida a participação de professor que tenha algum parentesco com qualquer um dos candidatos;
- É proibido aos professores da banca lecionar em 3º ano do ensino médio ou em cursinhos pré-vestibulares;
- É obrigatório manter sigilo sobre sua participação na banca corretora do vestibular UFG.
Mitos sobre a correção das provas de redação
Muitas falsas informações são passadas de boca em boca, o que prejudica o candidato na hora de fazer a redação. Muitas vezes os vestibulandos se atentam a pontos que não são importantes no momento da correção. Aqui estão alguns deles, de modo a esclarecer tudo o que não é verdade.
Letra: não há problema em escrever o texto com letra de forma.
Título: não há nenhum quesito que faça com que o texto não seja lido apenas pelo fato de não ter um título.
Informação do gênero escolhido: na folha de resposta da prova de redação é solicitado ao candidato que informe o gênero escolhido. Não há problema, porém, se o candidato não marcar sua opção ou marcar uma opção diferente da que, de fato, utilizou.
Sendo comum x Senso crítico: existe uma ilusão de que o candidato não deve ousar em seu texto, atendo-se ao senso comum. Para atingir a nota máxima no quesito “adequação ao tema”, é preciso que o candidato apresente marcas de autoria, ou seja, que deixe claro que aquele é um texto único, com características de seu autor.
Número de linhas: a UFG não estabelece número mínimo ou máximo de linhas. A redação é corrigida de acordo com cinco critérios de avaliação:
- Adequação ao tema;
- Adequação à coletânea;
- Adequação ao gênero;
- Adequação à modalidade;
- Coesão e coerência.
Desta maneira, a UFG conseguiu ilustrar de forma definitiva como é feita a correção das provas do seu vestibular e ainda desmistificou tudo aquilo que era comentado no meio escolar, mas que não reproduzia a verdade. Iniciativa que deveria ser tomada por várias outras instituições de ensino que tivessem a preocupação em demonstrar a credibilidade de seu processo seletivo.
Conheça um pouco mais sobre a UFG
Por Marla Rodrigues