Slogan da campanha
Ás vésperas dos jogos Olímpicos de 2008, os holofotes da mídia do mundo inteiro estão voltados para a China, país sede deste evento de grande importância para o esporte mundial. Com isso, outras questões, igualmente relevantes, têm preocupado a humanidade. Afinal, a China ainda tem muito a tratar em seu país, principalmente em relação aos quesitos liberdade de expressão, equilíbrio ambiental, e demais fatores sociais.
Considerada a potência emergente do século 21, a China é a terceira maior nação do planeta em território. É também a mais populosa, composta por mais de um bilhão de habitantes. Diante de dados tão elevados, não é difícil perceber que este país enfrenta problemas tão alarmantes quanto suas dimensões. Entretanto, muito está camuflado na logomarca das Olimpíadas de Pequim. O que aparece nos meios de comunicação são situações muito distantes do que na verdade existe.
O desenvolvimento econômico chinês está ultrapassando as expectativas do mercado internacional. Entretanto, o preço dessa aceleração pode ser muito alto, quiçá, irreparáveis. A poluição na China atinge patamares inimagináveis, os rios estão altamente tóxicos, o ar é quase irrespirável e a população ainda vive submetida a regimes fechados, onde a liberdade de expressão continua a ser mera utopia. Sem citar a árdua luta dos tibetanos, os quais almejam a independência de seu povo há tanto tempo.
A Olimpíada é mais que torneios esportivos. Representa a união dos povos, dos mais diversos lugares do planeta. Entretanto, na China esse significado vai muito além. Acima de tudo, significa mostrar ao mundo o quanto esta nação mudou e está absolutamente apta a receber o nome de nova potencia mundial. Tomara que a 29ª edição dos Jogos Olímpicos em Pequim nos traga boas notícias, não somente em relação à conquista do ouro olímpicos dos atletas, mas também a resolução dos problemas internos chineses.
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