Inclusão educacional, um bem para toda sociedade!

Por Adrielle Lopes de Souza

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Durante muitos anos os deficientes físicos foram excluídos das salas de aula, à margem da sociedade. Exerciam sua cidadania apenas na teoria e/ou no discurso minuciosamente elaborado pelos políticos, porque na prática, essas pessoas, tidas como “anormais” eram excluídas das demais instituições sociais, principalmente da escola.

Observa-se que nas escolas brasileiras há um número bastante reduzido de estudantes com algum tipo de deficiência física. Geralmente, criam-se escolas separadas para esta camada da população. Parece até que todos os estudantes do Brasil são exatamente como a mídia prega: fortes, bonitos e altamente saudáveis. Por esse motivo também que infelizmente, a inclusão, na prática, ainda está longe de acontecer, por se tratar de um país que valoriza mais as pessoas que aparentam ser, que aquelas que realmente são.

Em 1990, Robert Barth, um professor de Harvard citou que: “O que importa sobre as pessoas - e sobre as escolas - é o que é diferente, não o que é igual.” Isso explica bem quão ínfima é a questão da segregação dos alunos que possuem alguma deficiência física para os que não a têm dentro das salas de aula. O fato é que, a prática da inclusão deve acontecer em todos os momentos sociais, independentemente de deficiência, origem socioeconômica, cultural, étnica ou religiosa, pois quando se educa todos os alunos juntos, as pessoas com deficiência têm a oportunidade de aprenderem a conviver na comunidade de forma menos solitária e sofredora.

Portanto, este é o objetivo da inclusão social no âmbito educacional: troca mútua de experiências das pessoas com deficiência física para com as demais. Certamente, essa atitude não beneficia somente os chamados deficientes físicos, mas também, toda a população, a qual aprenderá muito mais com as valiosas lições de vida que eles têm para ensinar, numa atitude de reciprocidade.

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