Família-começo, meio e fim

Por Adrielle Lopes de Souza

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Em 1827, o poeta e Escritor alemão Wolfgang Von Goethe pronunciou a seguinte frase: “Podiam-se parir meninos educados, se os seus pais já fossem bem criados.” Isso traduz o modo pelo qual a educação familiar é fator primordial no desenvolvimento psíquico, intelectual e físico do ser humano durante toda sua existência.



A família é a primeira instituição social na qual os indivíduos aprendem os fundamentos dos valores, da moral, da ética e, sobretudo, do amor. Desde cedo as crianças têm noção do que é permitido ou não, graças à criação recebida pelos seus pais. Por isso, quanto mais equilibrada for esta educação familiar, mais felizes e realizadas as pessoas serão. Conseqüentemente, as demais instituições sociais logo se beneficiarão de tal atitude, pois a partir da educação familiar, toda sociedade tenderá a manter um compromisso de completar e/ou acrescentar na formação do cidadão, e não sendo apenas o único padrão estabelecido.

Algumas pessoas costumam pensar, equivocadamente, que o papel de formação do individuo é da escola. Enganam-se. Na verdade, é a instituição familiar a principal responsável por esta tarefa. Entretanto, infelizmente, são poucas as pessoas que pensam e agem dessa maneira. A maioria prefere deixar que as outras instituições sociais exerçam o compromisso de educarem seus filhos. Talvez, seja este o motivo para muitos cidadãos se comportarem de maneira tão inexplicável perante a sociedade, afinal muitos deles não tem sequer nenhuma referência familiar para se basearem. Então, se a família não educa tampouco a sociedade o fará.

A família é o ponto de partida e a linha de chegada para a educação e formação de qualquer indivíduo. Se ela não for capaz de realizar essa tarefa, a sociedade desanda. Além disso, ela continua sendo referência para muitas pessoas, como é ilustrado na música de Belchior, cuja letra diz: “Hoje eu sei que quem me deu a idéia de uma nova consciência e juventude, está em casa guardado por Deus contando vil metal. Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”.

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