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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriu uma ação para que o reitor da Universidade de Brasília, Timothy Mulholland, devolva aos cofres públicos os R$500 mil que gastou em decoração de apartamento onde morava.
Depois da polêmica com os gastos, o reitor divulgou em nota nesta última terça, dia 12, que desocuparia o imóvel imediatamente. Agora a cobertura de um prédio da Asa Norte, bairro nobre de Brasília, servirá apenas como ponto de encontro de pesquisadores, professores e autoridades.
Ao ser questionado sobre o fim que deu ao dinheiro, Mulholland alegou não haver problema legal nem ético nas despesas pagas pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), já que o imóvel serve para “receber autoridades, pesquisadores e professores nacionais e internacionais que vêm à Universidade para conversar e negociar questões relevantes e de interesse institucional.”
Contestado sobre os valores excessivos de alguns itens (como, por exemplo, um abridor de latas de R$ 190,00 e um saca-rolhas no valor de R$ 859,00), Mulholland defendeu os gastos afirmando que além da necessidade de serem “duráveis” os materiais (móveis e utensílios) deveriam seguir uma “linha estética”.
De acordo com o promotor Ricardo Antônio de Souza, “não basta deixar o apartamento luxuosamente mobiliado à mercê de receber só autoridade. Autoridades deveriam ser recebidas na universidade pública. O ressarcimento público é inevitável nesse caso”.
Professores e alunos estão em polvorosa com a discussão acerca do episódio. A Casa do Estudante Universitário da UnB (CEU) – os blocos de apartamentos onde moram mais de 300 alunos – tem luminárias sem lâmpadas, paredes trincadas e tetos com infiltrações. O dinheiro gasto com a decoração do apartamento poderia ser usado para reformar os blocos ou até para construir um novo.
Por Marla Rodrigues
Depois da polêmica com os gastos, o reitor divulgou em nota nesta última terça, dia 12, que desocuparia o imóvel imediatamente. Agora a cobertura de um prédio da Asa Norte, bairro nobre de Brasília, servirá apenas como ponto de encontro de pesquisadores, professores e autoridades.
Ao ser questionado sobre o fim que deu ao dinheiro, Mulholland alegou não haver problema legal nem ético nas despesas pagas pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), já que o imóvel serve para “receber autoridades, pesquisadores e professores nacionais e internacionais que vêm à Universidade para conversar e negociar questões relevantes e de interesse institucional.”
Contestado sobre os valores excessivos de alguns itens (como, por exemplo, um abridor de latas de R$ 190,00 e um saca-rolhas no valor de R$ 859,00), Mulholland defendeu os gastos afirmando que além da necessidade de serem “duráveis” os materiais (móveis e utensílios) deveriam seguir uma “linha estética”.
De acordo com o promotor Ricardo Antônio de Souza, “não basta deixar o apartamento luxuosamente mobiliado à mercê de receber só autoridade. Autoridades deveriam ser recebidas na universidade pública. O ressarcimento público é inevitável nesse caso”.
Professores e alunos estão em polvorosa com a discussão acerca do episódio. A Casa do Estudante Universitário da UnB (CEU) – os blocos de apartamentos onde moram mais de 300 alunos – tem luminárias sem lâmpadas, paredes trincadas e tetos com infiltrações. O dinheiro gasto com a decoração do apartamento poderia ser usado para reformar os blocos ou até para construir um novo.
Por Marla Rodrigues