MEC faz mais cortes nos cursos de Direito

Em 27/03/2008 14h50 Por Marla Rodrigues

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Depois de o Ministério da Educação cortar 6.323 vagas em 29 cursos particulares de Direito em janeiro deste ano, chegou a vez de mais 23 faculdades se adequarem às exigências de qualidade do MEC.

Desta vez são 13.786 vagas que deverão ser anuladas em 23 cursos de Direito que tiveram notas 1 e 2, numa escala até 5, no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que avalia os conhecimentos obtidos pelos alunos ao longo dos cinco anos da graduação.

Os cursos são das seguintes faculdades:

Instituição-Cidade
Centro Universitário do Maranhão-São Luís
Faculdade Integral Cantareira-São Paulo
Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas-Rio de Janeiro
Abeu - Centro Universitário-Nilópolis
Universidade da Amazônia-Ananindeua
Faculdades Integradas de São Carlos -São Carlos
Universidade Camilo Castelo Branco-São Paulo
Universidade Camilo Castelo Branco-Fernandópolis
Universidade de Santo Amaro-São Paulo
Faculdade Comunitária de Campinas-Campinas
Universidade Paulista-São José dos Campos
Universidade Paulista-Brasília
Universidade Paulista-Manaus
Universidade Paulista-Assis
Universidade Paulista-São Paulo
Universidade Paulista-Santos
Universidade Paulista-Santana de Parnaíba
Universidade do Vale do Paraíba-Jacareí
Universidade de Mogi das Cruzes-Mogi das Cruzes
Universidade Bandeirante de São Paulo-Osasco
Universidade Bandeirante de São Paulo-São Bernardo do Campo
Universidade Bandeirante de São Paulo-São Paulo
Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis-Florianópolis

Seis faculdades já concordaram em reduzir 1.547 vagas e assinar o termo de compromisso que cita as mudanças que devem ser feitas no curso. No entanto, os outros 17 não se manifestaram e não se comprometeram a diminuir vagas.

Caso as instituições não assinem os termos de compromisso com o MEC, elas estarão sujeitas a responder processos administrativos que podem, em último caso, retirar a autorização que o curso tem para funcionar. Mesmo assim, o ministro da Educação, Fernando Haddad, insiste em afirmar que o objetivo não é diminuir o número de faculdades que oferecem o curso e, sim, aumentar sua qualidade.

Por Marla Rodrigues