De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem hoje cerca de 10 milhões de surdos. A criação de leis de acessibilidade facilitou a entrada de deficientes auditivos em ambientes como universidades, restaurantes, teatros e eventos sociais. Mas para que a interação com o deficiente auditivo aconteça, um novo profissional vem sendo cada vez mais procurado em todo país, o tradutor intérprete da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
O profissional Intérprete é responsável pela inserção dos surdos na sociedade. Para se tornar um especialista em Libras ainda não é preciso formação superior. Por enquanto, quem não possui o diploma pode fazer um teste de proficiência no Programa Nacional para a Certificação de Proficiência no Uso e Ensino da Língua Brasileira de Sinais, o Prolibras.
Regulamentada desde 2010, somente a partir de 2015 será exigida a formação superior. O curso de Letras com habilitação em Libras já está disponível em algumas universidades do país e tem como missão formar profissionais capazes de dominar tanto a linguagem verbal quanto a visual.
Disponível nas opções de Bacharelado e Licenciatura, a grade curricular é composta por matérias essenciais como História da Educação de Surdos, Morfologia, Língua de Sinais, Sociolinguística, Análise do Discurso, Escrita de Sinais, Estudos da Tradução e Leitura e Produção de Textos.
A maior procura por intérpretes ainda é em escolas e universidades, mas o mercado não para de crescer. Além da Lei de Libras, que obriga as escolas e institutos federais a oferecem intérpretes para seus alunos, há uma série de outras leis que busca a integração dos deficientes. Dependendo do porte, as empresas têm que destinar uma porcentagem das vagas a portadores de necessidades especiais, além de campanhas eleitorais que ao serem transmitidas obrigatoriamente precisam ser traduzidas por um tradutor intérprete de Libras.
Salário Médio: R$ 30/ hora por atendimentos individuais e R$ 100/hora por palestras e eventos.
Instituições
Região Centro-Oeste
Goiás: UFG
Mato Grosso: UFMT
Região Nordeste
Alagoas: UFAL
Bahia: UFRB
Ceará: UFC
Rio Grande do Norte: UFERSA
Sergipe: UFS
Região Norte
Amazonas: UFAM;
Amapá: UNIFAP
Pará: UEPA; UFRA
Região Sudeste
Espírito Santo: UFES
Minas Gerais: UFJF
Rio de Janeiro: UFRJ
São Paulo: FATEA
Região Sul
Paraná: Faculdade Eficaz
Santa Catarina: UFSC