O Ministério da Educação (MEC) publicou nesta sexta-feira, 28 de dezembro, juntamente com o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012, um guia que explica como é feito o cálculo das notas das questões objetivas. O guia “Entenda a sua nota do Enem” contém 38 páginas e está disponível para download no link abaixo:
Baixe aqui o guia Entenda a sua nota do Enem
No manual, o participante do Enem pode conhecer a Teoria de Resposta ao Item (TRI), complexo método utilizar para determinar o valor de cada resposta dada pelo estudante. Na prova objetiva do Enem a nota não é calculada levando-se em conta somente o número de questões corretas, mas também a coerência das respostas do participante diante do conjunto das questões que formam a prova realizada.
A TRI exige um conhecimento avançado de estatística e a utilização de recurso computacional. Os cálculos são realizados de forma independente por três grupos distintos de especialistas, todos profissionais com larga experiência na área e com formação em estatística, matemática e/ou psicometria. Por esses motivos é impossível que o participante calcule sua nota do Enem, mesmo verificando o gabarito oficial.
O guia também informa que as questões que compõem a prova do Enem passam antes por um pré-teste e sua qualidade e seu nível de dificuldade são avaliados pela TRI. As questões reprovadas no pré-teste podem retornar para que sejam aperfeiçoadas, e as questões aprovadas ficam disponíveis no banco de itens do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), onde são separadas conforme o nível de dificuldade. Todas as provas do Enem são elaboradas com questões fáceis, intermediárias e difíceis.
O manual “Entenda a sua nota do Enem” explica apenas como são calculadas as questões das quatro provas objetivas. Em julho, o MEC divulgou o guia "A redação do Enem 2012", que apresentou os novos critérios de correção das redações e as cinco competências avaliadas na prova e fez uma análise da proposta de redação e dos textos que receberam nota máxima no Enem 2011.
Por Adriano Lesme
