Enem 2015: oitavo dia conta com 3,6 milhões de inscritos
Quantidade é inferior ao mesmo período de 2014, que registrou 4,5 milhões de inscrições.
O número de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 é inferior ao mesmo período do ano passado. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na manhã desta segunda-feira, 1º de junho, foram registradas 3,65 milhões de participações, até às 10h, contra mais de 4,5 milhões até as 19h do oitavo dia de inscrições, em 2014.
Confira o passo a passo da inscrição no Enem 2015
A estimativa do Ministério da Educação (MEC), conforme divulgado na coletiva de imprensa de divulgação do cronograma, é de que a edição de 2015 do Exame registre 9 milhões de inscrições confirmadas. A expectativa está relacionada ao aumento gradativo de inscritos ao longo dos anos, desde a reformulação da prova em 2009. O Enem 2013, por exemplo, contou com 7,834 milhões de inscritos, enquanto 2014 registrou 9,519 milhões, destas, mais de 8,7 milhões tiveram confirmação.
O Enem 2015 traz algumas mudanças, das quais a principal é o aumento da taxa de inscrição, que passou de R$ 35 para R$ 63, após 11 anos sem reajustes. A isenção permanece para estudantes concluintes do Ensino Médio na Rede Pública e participantes de baixa renda. No entanto, alunos isentos que não comparecerem às provas e decidirem se inscrever na próxima edição terão o benefício suspenso. A medida tem como objetivo evitar o prejuízo com os chamados "faltosos", já que os beneficiados com a gratuidade representaram 65% das abstenções em 2014.
Saiba como pedir a gratuidade da taxa de inscrição
O Enem é utilizado de forma integral ou parcial em seleções de todo o país. O seu uso mais conhecido e abrangente é pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), método que substitui o Vestibular de instituições públicas. Outras iniciativas do Governo Federal que têm o Exame como pré-requisito de participação são o Programa Universidade Para Todos (ProUni), que oferece bolsas em instituições particulares, além do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Por Lorraine Vilela