Preparação para o vestibular, muitas disciplinas a serem estudadas, prazos curtos e aquele desespero que bate no estudante ao pensar: será que vou conseguir dar conta de tudo?
Aliados daqueles que possuem uma demanda muito grande de conteúdo, os resumos podem ser a melhor forma de se organizar, aprender e memorizar tudo o que é preciso estudar.
No entanto, é preciso saber fazer um bom resumo um resumo, pois do contrário, ele acaba se tornando mais perda de tempo, apenas uma cópia extensa dos livros, sem a sua devida otimização.
Pensando nisso, separamos algumas dicas de como elaborar um resumo da forma correta e de inúmeras maneiras, para que você possa adaptar o melhor método a sua rotina de estudo.
Tópicos deste artigo
- 1 - 1- Utilize tópicos
- 2 - 2- Método Cornell
- 3 - 3- Mapa mental ou conceitual
- 4 - 4- Ficha resumo
- 5 - 5- Slide da matéria impresso
1- Utilize tópicos
Uma das formas mais antigas de se construir um resumo é a que utiliza tópicos. Ela é bastante eficaz, mas é importante já ter um bom domínio do conteúdo do resumo, já que ele não contará com textos, mas com um título principal sobre o assunto que está sendo estudado e os desdobramentos do título com setas, pontos ou subtítulos.
Esta forma de resumo tem a função de lembrar o estudante apenas com palavras ou termos sobre determinado assunto ou matéria.
Exemplo:
* Linfoma de Hodgkin e Não Hodgkin *
- LH é uma doença do sistema linfático que se origina de célular B nos centros germinais e nos post-germinais
- Classificação:
--> LH com predominância linfocitária
--> LH clássico (90%) - esclerose modular
- celularidade mista
- predomínio linfócito
2- Método Cornell
Este método é um sistema de anotações muito antigo, criado ainda na década de 1950 por um professor chamado Walter Pauk, da Cornell University.
O intuito dele é condensar e organizar anotações. O estudante precisa dividir o papel em duas colunas, sendo uma de anotações (geralmente à direita) e a outra de palavras-chave (no lado esquerdo). Deve-se ainda deixar 5-7 linhas, na parte inferior da página.
Na primeira coluna, nestas anotações, devem estar as dúvidas, fórmulas, perguntas, palavras difíceis do assunto e etc. Na outra, referente a palavras-chave, deve estar o resumo como conhecemos, em tópicos somente.
Por fim, no final da página, deverá ser reservado para o estudante resumir o assunto, mais uma, de forma mais elaborada e com suas próprias palavras, como se fosse uma sinopse.
3- Mapa mental ou conceitual
Esta forma de resumo é mais utilizado e eficaz para aqueles que possuem memória fotográfica, maior assimilação e memorização. Consiste em colocar no centro da página o tema central do assunto estudado e, a partir daí, ir puxando os conceitos, sendo que cada um deles deverão ter novos conceitos, desdobramentos, sempre mudando as cores em que são escritas as anotações e etc.
A ideia é que vá ser formando uma teia de conhecimentos. Este é um resumo mais complexo, mas que o estudante aprende construindo.
4- Ficha resumo
Na construção da ficha resumo, o estudante ao fazer a leitura de algum texto deverá assinalar apenas determinada palavra-chave para lembrar do resto do assunto tratado. Posteriormente, ele pegará uma ficha e passará para ela o que separou como importante.
É preciso separar o que foi marcado em forma de tópico, escritos em caixinhas. O intuito da ficha resumo não é estudar por ela, mas relembrar rapidamente e de forma resumida o que foi estudado.
5- Slide da matéria impresso
Outra forma em que muitos vestibulandos têm para confeccionar resumo e que é bem eficaz é imprimir o slide das matérias numa página só. Depois de impresso, o estudante faz as anotações dentro deste material. Assim, ele acaba tendo um “resumo do resumo” do conteúdo estudado. Nesta forma de resumo, também é possível acrescentar post-its com anotações que forem sendo lembradas.
Agora é escolher a melhor forma que se adapta a sua rotina de estudos e ir em frente na confecção dos resumos. Bons estudos!