Recentemente, o jornal O Estado de São Paulo teve acesso a um documento da Universidade de São Paulo (USP) que prevê mudanças no formato do vestibular da instituição, organizado pela Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular). As modificações podem facilitar o acesso a estudantes da rede pública de ensino na instituição, cujo processo seletivo é considerado o maior do Brasil.
Segundo o jornal, a proposta foi entregue pouco antes do carnaval ao Conselho de Graduação da instituição e foi preparado por um grupo de representantes da reitoria e de algumas unidades. A expectativa é que o documento seja aprovado até maio. Caso seja aprovado, as mudanças passam a valer a partir do próximo vestibular.
Uma das principais modificação propostas é com relação à primeira fase do exame. A etapa deixaria de contar pontos para a nota final e a segunda passaria a incluir questões de todas as disciplinas.
O documento explica que a primeira fase da Fuvest deve ser visualizada como um filtro de acesso para a segunda fase, e por isso os pontos obtidos podem ser desconsiderados na próxima etapa.
Dessa forma, ainda segundo o texto, “a segunda fase passa a ser disputada por candidatos de escolas públicas e particulares, que partirão das mesmas condições iniciais”.
A USP argumenta ainda que a mudança pode reduzir a influência do preparo em cursinhos pré-vestibulares que investem em treinamento intensivo para lidar com provas objetivas e que não são acessíveis aos estudantes carentes.
Mas será que estas mudanças irão beneficiar mesmo os estudantes carentes oriundos da rede pública de ensino? Serão benéficas ou não as modificações do maior vestibular do país? Não deixe de opinar!