O Dia Mundial da Alfabetização é celebrado em 08 de setembro. A data, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1967, tem como intuito discutir globalmente assuntos e questões ligados à alfabetização.
A ideia é que, com o debate promovido sobre a importância da alfabetização nesta data, possa conscientizar sobre a necessidade de saber ler e escrever, e também discutir, promover e propor alternativas possíveis para que a alfabetização seja acessível a todos no mundo, principalmente em países que ainda possuem grandes índices de analfabetismo.
Apesar de bastante falada, ainda não é dada a relevância necessária acerca deste tema, já que a alfabetização de crianças e adultos pode mudar significamente os rumos de um país, uma nação.
Quanto maior é o acesso do indivíduo a tudo que a leitura oferece, seja por via cultural, seja de lazer ou até mesmo pela própria educação, maiores são as chances de conquistar melhores oportunidades no mercado de trabalho e, consequentemente, melhores ganhos salariais, o que proporcionará melhor qualidade de vida e acesso a novos caminhos.
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No Brasil, as taxas de analfabetismo diminuíram nos últimos anos, mas ainda estão longe de serem ideais, conforme mostram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Educação (Pnad Educação), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
E há ainda muita confusão com o termo, pois muitos acreditam que letramento e alfabetização se tratam da mesma coisa, quando na verdade possuem significados distintos.
É considerado alfabetizado o indivíduo que sabe ler e escrever, enquanto uma pessoa letrada refere-se àquela que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de leitura e de escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportes ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias.
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É primordial que a leitura, a compreensão e a produção sejam trabalhadas de forma conjunta, ou seja, falando de forma simplista, deve-se alfabetizar letrando. Mas a educação ainda precisa ser prioridade.
Este ainda é o grande desafio: alfabetizar e disseminar o conhecimento de forma prioritária e, assim, diminuir injustiças sociais, mudando de forma positiva e de maneira decisiva a vida das pessoas.
Só dominando a modalidade da escrita de uma língua de forma eficaz é possível disseminar a homens e mulheres o conhecimento e a informação. É o que permitirá serem sujeitos críticos, com liberdade para escrever (literalmente) suas próprias histórias.
Por meio do conhecimento, podemos ter mais esperança de que é possível acabar com as desigualdades sociais. É primordial que a leitura, a compreensão e a produção sejam trabalhadas de forma conjunta, ou seja, falando de forma simplista, deve-se alfabetizar letrando.