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     O machismo pode ser entendido como a superioridade atribuída ao sexo masculino em detrimento do feminino. Sendo assim, mesmo com os significativos avanços no que se diz respeito à igualdade de gênero, a violência, a disparidade nos salários e a pouca representatividade da mulher na sociedade mostram que ainda há muito a ser melhorado.

        Segundo dados do IPEA ( Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mais de 500 mil casos de estupro ocorrem no Brasil, e desses cerca de 80% são contra mulheres. Além disso, cresce a violência física e psicológica, sendo essa última a mais prejudicial(,) por atingir o bem estar do indivíduo. Prevendo a penalização aos agressores dessas, há no país a lei Maria da Penha, todavia a maior parte dos casos não são denunciados, talvez por medo de que algo as aconteça ou por desacreditarem no cumprimento da norma.

        Mesmo com uma mulher no poder, ainda é mínima a representatividade dessas na sociedade, tanto é que há poucas em cargos políticos. Ademais, uma das formas atuantes do machismo é a disparidade nos salários, o masculino ultrapassa cerca 24% o feminino no mesmo cargo, segundo dados da ONU. Tal situação tem resquícios da antiguidade, na qual o papel dessas se restringia apenas a procriar e cuidar da família.

        Assim, percebe-se que houve um significativo avanço no papel social da mulher, (;) não obstante a desigualdade, a violência e o machismo ainda atuam fortemente. Cabe ao governo fortalecer as leis existentes para o amparo a essas, bem como promover a igualdade de direitos perante a sociedade. Ademais, deve-se criar campanhas contra essa cultura de superioridade do homem para que haja a desconstrução da opressão sobre o sexo feminino.