No Brasil, a igualdade entre homens e mulheres perante a lei, só foi promulgada com a Constituição de 1988(Constituição Cidadã). Logo, há recentes 27 anos que conquistamos visibilidade e voz perante a sociedade. Porém(,) o machismo ainda se faz presente na contemporaneidade; (,) uma vez que há um apagamento histórico da figura feminina, uma mídia que reproduz estereótipos e a supervalorização do masculino.
Assim como na política, os livros didáticos também contribuem para (a) baixa representatividade das mulheres. Enfatizando-se um pensamento arcaico de que a história da humanidade foi construída por heróis, grandes cientistas e filósofos. Isso faz com que meninas não se sintam estimuladas no âmbito escolar e ocasione baixa autoestima, além de uma visão distorcida sobre seu protagonismo social.
Outro fator importante são os meios de comunicação e a reprodução de estereótipos misóginos. A mesma mídia que deveria ajudar a combater a opressão e o machismo, muitas vezes acaba fomentando a desigualdade. Visto que exibem comportamentos extremistas como a superconsumista ou a “grosseirona”. (,) Bem como a objetificação sexual dos nossos corpos, alimentando a ideia de que estamos a serviço do desejo masculino. (,) O que gera atos como cantadas nas ruas e outras formas de – violência contra a mulher.
Somando-se a isso, está a valorização da postura masculina como algo ligado a à razão e a à virilidade. Os papéis de gênero são estabelecidos antes mesmo de nascermos, dando início a à diferenciação entre meninos e meninas. Dada a sociedade patriarcal em que vivemos(,) e ainda subjuga-se características femininas(,) que muitas vezes são usadas como forma de xingamentos para inferiorizar algo/alguém.
Portanto, “querer ser livre é também querer livres os outros” segundo - Simone de Beauvoir. Para que isso aconteça(,) precisamos (re)contar nossa própria história e nos policiarmos diariamente na luta contra o machismo, pois ele está nos pequenos detalhes. Dado isso, o empoderamento feminino é a base no combate ao patriarcalismo que tanto mata mulheres no Brasil.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, ao emprego da crase, à grafia correta das palavras e ao emprego de conectivos.
Apesar dos problemas relacionados à gramático, a temática foi abordada de forma exemplar: clara, objetiva, coerente, crítica, bem fundamentada e desenvolvida!
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 9.5 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |