Desde a volta do Brasil ao regime democrático em 1985 e a promulgação da Constituição de 1988, o país tem vivido um período de grande agitação social e política. Grupos civis que buscam soluções para seus problemas ganharam as ruas e a mídia, lutando por direitos e reconhecimento. Um grupo que tem se destacado é o LGTB LGBT, que luta em prol da diversidade sexual e sua proteção.
Historicamente as minorias têm tido seus direitos e necessidades postos em segundo plano, a questão da orientação sexual tem sofrido maior resistência por bater de frente com preceitos religiosos e com o conservadorismo. (,) O que gera um debate social que agita diversas camadas da sociedade. Tomando como premissa a Constituição brasileira(,) que roga pela liberdade e bem-estar do cidadão, não há razão para que a orientação sexual prive o cidadão de seus direitos ou que seja causa de humilhação ou constrangimento. Cabe, então, à aos nossos legisladores(,) fazer seu papel e criar as ferramentas para garantir a equidade, independente de orientação sexual.
Além disso, existe a questão da aceitação das diferenças e da pluralidade sexual, que está em grande parte em como essas diferenças são abordadas durante a educação. É inegável que todas as questões sociais que influem nas relações cotidianas devem ser abordadas nas escolas, (.) mostrar aos jovens que diferenças existem e que devem ser respeitadas é a base para uma sociedade tolerante. Assim como o racismo, o machismo e a xenofobia(,) a homofobia deve ser combatida e eliminada de vez da nossa sociedade. Políticas educacionais voltadas a à tolerância são essenciais.
Torna-se evidente, portanto, que a questão da diversidade sexual exige medidas concretas, e não um belo discurso. É imperioso imperiosa, nesse sentido, uma postura ativa do governo em relação à educação e ao combate a à discriminação, assim como a criação de leis que garantam os direitos aos cidadãos(,) independente de sua orientação sexual. Porém, devemos zelar para que as medidas não afetem negativamente outras parcelas da população que também devem ter seus direitos resguardados.
Comentários do corretor
Atenção à grafia correta das palavras, à concordância de gênero (masculino e feminino), à pontuação e ao emprego da crase e de letras maiúsculas em nomes próprios.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, crítica e coerente com o ponto de vista defendido.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 8 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |