Sexualidade: cada qual tem a sua - Banco de redações

A diversidade sexual é a forma de manifestação da sexualidade humana, à a qual pode ser: homossexual (atração por pessoas do mesmo sexo), heterossexual (desejo por indivíduos de sexo oposto), bissexual (por ambos os sexos), assexual (sem atração) e pansexual (desejo por outros animais ou até objetos). Como de costume, qualquer diferença que houver em uma sociedade que destoe do “padrão” é vítima de preconceitos. Os discriminados dessa vez são conhecidos pela sigla LGBT – lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (travestis e transexuais), os quais sofrem constantemente atos de retaliações como, por exemplo, agressões físicas e/ou morais.

Para corroborar a ideia de homofobia – que é a aversão a pessoas que se relacionam com outras de mesmo sexo – pode se citar dois casos ocorridos recentemente pelo mundo. O primeiro deflagrou-se na África do Sul há pouco mais de três anos; onde a ativista Noxolo Nogwaza foi atacada, estuprada e morta por um grupo de homens, os quais não sofreram nenhuma punição. O segundo aconteceu na Rússia nos jogos olímpicos de inverno, em 2014; onde vários homossexuais foram espancados, sequestrados, humilhados etc., e as autoridades do país ficaram inertes.

Vale salientar que esse grupo discriminado (LGBT) não deve usar métodos errôneos de reivindicação como os ocorridos na passeata gay deste ano, os quais ofenderam não apenas à igreja, mas a várias pessoas que creem em Deus e que se sentiram ultrajadas por esses atos de blasfêmia, como, por exemplo, o beijo entre dois homens, no qual um estava vestido de Jesus. Essas atitudes não reforçam a sua liberdade sexual e nem colaboram para a redução de casos de homofobia, pelo contrário, elas aumentam ainda mais o ódio de quem é contra.

Para minimizar a ocorrência da homofobia é preciso mudanças na sociedade, entre as quais citam-se três. A primeira seria o fomento de políticas públicas que possibilitem a essas pessoas desfrutarem de seus direitos em igualdade de condições com as outras, assegurando-lhes, principalmente, a punição aos responsáveis por retaliações sofridas. A segunda seria por parte da igreja e de seus fiéis, os quais devem abrandar suas condutas, como, por exemplo, não atacando esses grupos com tanta veemência; possibilitando, assim, o convívio pacífico entre ambos. Por fim, a mudança mais importante é a interior, na qual as pessoas devem mudar as suas concepções ideológicas, pois ninguém é superior à outra por causa da sexualidade, cor, condição financeira etc. O que torna o ser humano especial não são esses fatores, mas a capacidade de enfrentar as dificuldades da vida e vencê-las.