A Inteligência e a Diferença andam juntas.* - Banco de redações

Nascer, crescer, casar-se e ter filhos. Mas casar-se com o sexo oposto ou com o mesmo sexo? Em tempos mais remotos a resposta seria óbvia. Atualmente a última vertente vem ganhando força e confrontando o pensamento heteronormativo. Nesse contexto, emerge uma verdadeira polarização entre conservadores e liberais. Desse modo, é sempre válido lembrar que precisa-se sobretudo respeitar os direitos à liberdade de expressão e à escolha.

Durante muito tempo o modelo tradicional – homem, mulher e filhos, foi considerado a única e correta forma de estrutura familiar, principalmente pelos conservadores (que na sua maioria são os religiosos). Entretanto, na conjuntura atual, os homoafetivos vêm ganhando gradativamente mais espaço na sociedade brasileira e mundial. Constanta-se Constata-se (isso) em decisões favoráveis ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo (que já é permitido em países como a Inglaterra, desde 2014). Desse modo, é imprescindível enfatizar que paralelamente à “ascensão homoafetiva” emergem debates fervorosos entre essas duas correntes ideológicas.

Próximo ao Dia dos namorados, as redes sociais não retratavam outra coisa, senão – a campanha publicitária da empresa Boticário, que referia –se aos casais de namorados, entre eles os de gays. De um lado, postaram-se as pessoas que censuravam veementemente a aparição deste comercial, os conservadores(;) e(,) do outro, aqueles que por sua vez viram na propaganda apenas um “retrato” do que já acontece no cotidiano, os considerados liberais. Porém, muitas vezes esses debates tomam proporções exageradas e puníveis(,) chegando ao extremo, à violência.

Basta ligar a televisão, ler um jornal ou acessar um portal de notícias, que não encontra-se dificuldades em observar casos de violências verbal e física contra os gays. O último, mais grave(,) e vêm vem infelizmente aumentando a cada dia a frequência de acontecimentos. Sendo assim, cabe principalmente ao governo coibir e inibir esse tipo de crime.

Dessa forma, percebe-se que a discussão sobre a diversidade sexual é válida, desde que, haja um consenso, uma ponderação e(,) sobretudo(,) um respeito à liberdade. Nesse caso, deve haver, sim, essa polarização entre os considerados conservadores e liberais. Entretanto, cabe à sociedade e às ONGs fiscalizarem efetivamente e manterem o equilíbrio desses debates sociais através de campanhas de conscientização. Simultaneamente, cabe ao governo aumentar a fiscalização nas redes sociais para que não haja crimes motivados por essa questão. Assim teríamos pessoas mais inteligentes, pois segundo Augusto Cury “Pessoas inteligentes não discriminam ou diminuem”.