Da psicanálise Freudiana a modernidade preconceituosa* - Banco de redações

  Desde (as) escrituras bíblicas até a psicanálise Freudiana, deparámos-nos deparamo-nos com exemplos polivalentes sobre a sexualidade do homem. Porém, romper tabus e contrapor concepções já pragmatizadas na sociedade sobre diversos temas, dentre eles a opção sexual, é uma tarefa árdua.

  Em sua obra, "Três ensaios sobre a teoria da sexualidade", Freud descreve que o engatinhar para a construção e descoberta sexual humana é gerada da “libido”, ou seja, do desejo e prazer que se desperta na infância, inconscientemente, e manifesta se manifesta-se com mais expressividade na adolescência. A partir dessa fase, a pessoa irá “escolher” entre se enquadrar dentro de um padrão de aceitabilidade heteroafetiva ou ser considerada a ovelha negra da criação divina e conviver em uma sociedade de pensamentos arcaicos e preconceituosos.

  Tais opções é um reflexo de seres presos a uma mentalidade ufanista religiosa(,) que, usam frases clichê do tipo: “ Deus criou o homem para a mulher”, tentando assim estereotipar sua visão preconceituosa. Todavia, vive se vive-se em uma sociedade democrática, laica, que tem como princípio o cumprimento de direitos e deveres, o que não torna cabível a ninguém obrigar a pessoa ser um heterossexual.  

  Diante disso, é de suma importância que a mídia, as escolas e o meio social insistam em abordar a temática em questão, buscando sempre dinamizar o assunto, mudar a forma de ver, agir e se relacionar com pessoas de diferentes opções sexuais, mostrando que cada um é singular no jeito de ser e pensar, ensinando que o respeito tem que ser recíproco e a igualdade de direitos iguais.